Finalmente, após 13 anos, o Brasil sediará novamente uma Copa do Mundo de futebol. Desta vez, o evento será ainda mais especial, pois marcará a primeira edição da Copa do Mundo Feminina de Futebol realizada no país. A decisão foi anunciada pela FIFA nesta sexta-feira (17), após uma votação que ocorreu durante o Congresso da entidade na Tailândia.
O Brasil superou a candidatura conjunta de Alemanha, Bélgica e Países Baixos, garantindo 60% dos votos. Uma proposta de Estados Unidos e México também estava no jogo, mas foi retirada em abril. O relatório de avaliação mostrou o Brasil como favorito, apontando uma preparação robusta e capacidade excepcional de sediar grandes eventos.
Personalidades do futebol como Marta e Sissi reforçaram a apresentação brasileira que, além de exaltar a identidade futebolística nacional, destacou inovações e infraestruturas já disponíveis devido ao Mundial de 2014.
Os jogos serão distribuídos em 10 cidades brasileiras, utilizando os estádios que foram palcos da Copa do Mundo Masculina de 2014, com exceção de Curitiba e Natal. A final e o jogo de abertura acontecerão no emblemático Maracanã, no Rio de Janeiro, consolidando ainda mais a cidade como um dos principais cenários esportivos internacionais.
Legado e expectativas para o evento em 2027
A escolha do Brasil não somente celebra a paixão nacional pelo futebol, mas também promete impulsionar ainda mais o futebol feminino na região. Este evento único tem o potencial de transformar a percepção e a infraestrutura do futebol feminino na América do Sul, prometendo ser um catalisador para mudanças culturais significativas e aumento na popularidade do esporte entre as mulheres brasileiras.
Segundo o relatório da FIFA, o Brasil apresentou vantagens claras em infraestrutura de estádios e hospedagem, com menores custos estimados em comparação com a candidatura europeia e, ao mesmo tempo, oferecendo uma infraestrutura pronta que apenas necessitará de ajustes pontuais. As capacidades organizacionais do Brasil em eventos anteriores foram um ponto crucial para a decisão da FIFA.
Impacto anterior da Copa para a hostilidade feminina no esporte
A última tentativa do Brasil em sediar a Copa do Mundo Feminina foi para o evento de 2023, retirada por obstáculos financeiros exacerbados pela pandemia. A escolha atual reflete não apenas uma recuperação dessa intenção, mas um reforço no compromisso nacional com o avanço do futebol feminino.
A expectativa é que a Copa do Mundo Feminina de Futebol 2027 deixe um legado duradouro, aumentando a visibilidade e o investimento no futebol feminino, além de trazer uma nova era de igualdade e inclusão dentro do esporte mais amado do Brasil.
- Maracanã, Rio de Janeiro: abertura e final
- Mineirão, Belo Horizonte: decisão do terceiro lugar
- Arena Corinthians, São Paulo: semifinal
- Mané Garrincha, Brasília: semifinal
- Arena de Pernambuco, Recife: quartas de final
- Arena Fonte Nova, Salvador: oitavas de final
- Beira-Rio, Porto Alegre: oitavas de final
- Castelão, Fortaleza: oitavas de final
- Arena da Amazônia, Manaus: fase de grupos
- Arena Pantanal, Cuiabá: fase de grupos
A realização da Copa do Mundo Feminina em solo brasileiro é um marco histórico que promete energizar ainda mais o futebol feminino não só no Brasil, mas em toda a América do Sul. Os preparativos e a expectativa para 2027 já começaram a tomar forma, e o país espera mostrar ao mundo sua capacidade de ser um anfitrião excepcional mais uma vez.