Presidente quer novamente trazer a Copa do Mundo para o Brasil

Durante uma cerimônia nesta quinta-feira (30) no Palácio da Alvorada para receber a taça da Copa do Mundo feminina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que vai tentar trazer a Copa do Mundo feminina para o Brasil. A ministra dos Esportes, Ana Moser, também estava presente na cerimônia.

A Copa do Mundo deste ano será realizada na Austrália e na Nova Zelândia entre julho e agosto. O presidente aproveitou a cerimônia para assinar um decreto que cria a Estratégia Nacional para o Futebol Feminino, visando aumentar a profissionalização da modalidade e incentivar a prática.

Esforços do presidente para o futebol feminino

Lula destacou a vontade em receber mais um torneio da Copa do Mundo no país, desta vez em 2027. Em 2014, o Brasil foi sede da Copa do Mundo masculina, que rendeu muita infraestrutura esportiva de primeira linha para o país.

“Temos obras de infraestrutura (resultado da Copa do Mundo masculina de 2014) estádios que competem com qualquer um do mundo, além do futebol feminino avançando muito”, explicou o presidente.

Ele também afirmou o papel social do evento para exaltar as mulheres na sociedade.

“Será um evento extraordinário e motivador da construção de uma consciência política junto ao povo brasileiro para que entenda a participação da mulher, efetivamente, em todos os cantos que ela quiser participar, onde ela quiser e como ela quiser”, explicou.

Além da infraestrutura, o esporte feminino deve evoluir no país para se tornar cada vez mais profissional. Para isso, o decreto assinado pelo presidente prevê a organização de calendários nacionais e estaduais, condições mínimas de cada estádio para realização das partidas e tempo mínimo de contrato das jogadoras.

A partir do momento que o decreto for publicado no Diário Oficial da União, o Ministério do Esporte, a CBF e as federações de cada estado têm até quatro meses para definir planos e estratégias para colocar em prática o previsto no decreto.

“Não existe outro caminho para a humanidade senão sermos tratados como iguais, não fazendo a discriminação que é feita hoje juto às mulheres em muitas atividades, inclusive no esporte”, completou Lula.