Em 2022, o Atlético-GO chegou às quartas de final da Copa do Brasil e semifinal da Copa Sul-Americana. Por um lado um ano marcante para um clube que está tentando se estabilizar. Por outro, o rebaixamento está cada vez mais próximo no Brasileirão.
Após a derrota para o Internacional nesta segunda-feira (19) no estádio Antonio Accioly, o presidente do Atlético-GO, Adson Batista, foi alvo de protestos e ofensas por parte da torcida. O mandatário chegou a dizer que o clube “era um lixo” antes de sua chegada como diretor de futebol há 17 anos. Mas ele não se arrepende da declaração
“Talvez eu tenha falado de uma maneira que não deveria. Mas ponham na balança. O clube tem uma história bonita, de lutas, de tradição. É o mais tradicional de Goiânia. Mas com toda sinceridade: o Atlético-GO deu uma guinada. Só não vê quem não quer enxergar isso”, disse.
“Não arrependo, pois era mesmo. O Atlético-GO era uma várzea. Temos que reconhecer a história, mas pelo amor de Deus. Não tinha campo para treinar. Era tudo terrão. Talvez a palavra seja forte, era um momento de raiva, mas faz parte da minha característica. Falo para mostrar minha linha. Na hora ruim, assumo tudo”, afirmou.
A permanência ainda é possível?
Na coletiva, outros tópicos foram abordados. Adson Batista garantiu a permanência do técnico Eduardo Baptista – ao menos pelos próximos dois jogos – e falou das chances de rebaixamento:
“O Atlético-GO ainda não caiu. Temos 11 jogos. Se os jogadores pegarem na alça do caixão com força… Mas sou realista. Estou sentindo que os caras não estão dando conta. Contra o Inter, era para estar 2 a 0 para o Atlético-GO até tomar o gol. Quando toma um gol, desanda, desorganiza tudo e vira os Trapalhões. Isso é emocional.”