O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi destituído de seu cargo por conta de questões jurídicas. José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), assume de maneira interina.
Diante dessa situação, será que o técnico Carlo Ancelotti ainda pode aceitar comandar a seleção brasileira?
CBF e Ancelotti
A entidade máxima do futebol brasileiro diz que possui um acordo verbal com o treinador italiano para ele assumir a seleção após o término do seu contrato com o Real Madrid. Um anúncio oficial estaria programado para janeiro de 2024.
Todas as conversas com Ancelotti e seu empresário tiveram participação direta de Ednaldo Rodrigues. Agora com o mandatário longe do cargo, o técnico pode querer assumir o comando da seleção?
Muitas dúvidas podem passar pela cabeça de Ancelotti neste momento. Será que vale a pena abrir mão de atuar no futebol europeu para se arriscar em uma seleção que passa por seu pior momento na história?
Além disso, quais garantias de segurança o treinador possui trabalhando em uma entidade com diversos problemas com a Justiça? Todas essas questões podem atrapalhar uma eventual contratação do italiano.
Vale lembrar que não há contrato assinado, apenas um acordo verbal entre as partes. Portanto, do ponto de vista jurídico, não há nada que impeça Ancelotti de recusar a seleção brasileira.
Diante desse cenário, a CBF pode perder sua principal opção para o comando da seleção. Se perder, qual será a solução para comandar uma equipe com muitos problemas?