Apesar de ser reconhecido como um grande jogador em todo o mundo, o astro argentino Diego Armando Maradona sempre teve relação complicada com os Estados Unidos.
A mídia americana sempre críticou o ex-jogador por ter sido cortado da Copa do Mundo de 1994 por doping. Foi nesse ano que nasceu a famosa frase: “Eles cortaram minhas pernas”
Mesmo no país onde o futebol não é o esporte principal, a morte de Maradona, no fim de 2020, estampou as capas dos principais jornais. “O gênio atormentado do futebol”, foi o título do “The New York Times”.
Outros periódicos famosos como The Washington Post e Los Angles também deram destaque para o craque com uma foto sua com o troféu da Copa do Mundo de 1986, no México.
Após começar em grande estilo o Mundial de 1994, Maradona acabou testando positivo para cinco substâncias proibidas no futebol e acabou sendo cortado da competição. Além disso, foi suspenso por 15 meses pela FIFA.
“Meus braços estão caídos, minha alma está despedaçada. Quero que fique claro para todos os argentinos que não corri para as drogas, corri pela camisa”, afirmou o atacante naquela ocasião.
Maradona nunca mais retornou aos EUA
Desde então, nunca mais pisou em solo ameircano e após pendurar as chuteiras, fez campanhas contra George W. Bush em um projeto que envolvia o livre mercado no continente americano. Além disso, chamou o então presidente americano de “assassino” após o mesmo anunciar a guerra do Iraque.
Além de Bush, Maradona também era contra as ideias de Donald Trump, outro presidente dos EUA. Em 2018, o país negou o seu visto de entrada e isso ficou associado ao fato do argentino ter chamado Trump de “fantoche”.
Apesar disso, após a sua morte, astros do esporte americano deixaram suas condolências, com oo boxeador Mike Tyson.