A Delegacia de Repressão aos Delitos do Esporte (Drade) não considerou conclusivas as imagens que sugerem supostos casos de racismo envolvendo um jornalista argentino e um possível membro da diretoria do Boca Juniors no Allianz Parque na noite de quinta-feira (5).
O episódio aconteceu após a partida em que o Boca Juniors eliminou o Palmeiras pela semifinal da Conmebol Libertadores. Um inquérito foi aberto, mas o jornalista Christian Infanzón, único acusado levado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), foi liberado em seguida.
O possível diretor do clube argentino não foi identificado. O delegado César Saad, da Drade, afirmou que novas imagens podem levar à autuação dos acusados na Justiça brasileira, inclusive com a possibilidade de prisão em sua próxima visita ao Brasil, em 4 de novembro, para a final da Libertadores contra o Fluminense no Maracanã.
No caso do suposto diretor do Boca Juniors, a denúncia foi feita por Rodrigo Aparecido, 36, que estava no setor sul do estádio palmeirense, mas as imagens não permitiram identificar o acusado nem o momento com clareza.
Dirigente do Palmeiras quebra o silêncio sobre a contratação de Bruno Henrique
Após a eliminação pelo Boca Juniors, Anderson Barros, líder do departamento de futebol do Palmeiras, concedeu entrevista à mídia. Quando questionado sobre a possibilidade de contratar Bruno Henrique, do Flamengo, ele afirmou que qualquer jogador talentoso como o atacante seria monitorado pelo clube, mas não confirmou uma tentativa de contratação.
Anderson também destacou a dor da derrota, mas enfatizou as recentes conquistas do Palmeiras, como as duas taças em 2023 (Campeonato Paulista e Supercopa) e as quatro semifinais consecutivas na Libertadores. Ele ressaltou que o histórico do clube deve ser considerado antes de fazer mudanças ou exigir reforços pela torcida.