A polícia da Espanha perdeu, nesta terça-feira (23) quatro pessoas suspeitas de estarem envolvidas no caso Vinicius Jr, em Madrid. Os quatro homens teriam sido os responsável por colocar um boneco com a camisa do jogador em uma ponte na cidade. Outros três, na cidade de Valencia, também foram detidos.
De acordo com um comunicado das autoridades, os presos tem 19, 21, 23 e 24 anos e três deles fazem parte de uma organizada chamada “Frente Atlético”. A investigação já vinha há algum tempo e eles já haviam sido identificados em outras partidas de alto risco.
O episódio ocorreu no dia anterior a um clássico de Madrid, que valia o título da Copa do Rey da última temporada. O Real venceu o duelo por 3 a 1 e ficou com a taça. Além do boneco, os homens também estenderam uma faixa com a frase “Madrid odeia o Real”.
A prisão acontece apenas dois dias depois da partida entre Valência x Real Madrid, pelo Campeonato Espanhol, no Mestella, onde Vinicius Jr sofreu com diversos ataques racistas, provenientes da torcida dos donos da casa.
Como dito anteriormente, outros três também foram detidos na cidade de Valencia, onde aconteceu a partida.
O jogou ficou cerca de oito minutos paralisado em função da situação. No final da partida o brasileiro ainda acabou expulso após confusão com o goleiro do Valência, Mamardashvili.
O Real Madrid divulgou um comunicado onde faz criticas a Real Federação de Futebol da Espanha (RFEF) e aos árbitros de La Liga. O clube chamou a entidade de passiva em relação aos atos contra Vinicius Jr e também desaprovou a postura do dono do apito na última partida.
“Real Federação de Futebol da Espanha (RFEF)Estamos surpresos com as declarações do presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, porque sendo o chefe do futebol espanhol e do estabelecimento de arbitragem, ele permitiu que não fossem tomadas medidas contundentes, de acordo com os protocolos da Fifa, para evitar a situação que foi alcançada“, diz um trecho da nota.