Pia não quis nem saber e decidiu DEIXAR a Seleção Brasileira feminina

A situação de Pia Sundhage no comando da seleção brasileira não é nada boa. Além da eliminação vexatória na fase de grupos da Copa do Mundo, a sueca causou polêmica ao deixar a Austrália na tarde desta quinta-feira (3), antes da delegação e das atletas brasileiras, que deve voltar ao Brasil apenas no domingo (6).

Ao lado dos auxiliares Lilie Persson, Anders Johansson e Ann Heller, a treinadora viajou para seu país natal. Pia terá seu trabalho reavaliado na próxima semana. Em sua saída do hotel, a técnica optou por não falar com a imprensa. A comentarista Laura Luzzi, do UOL, criticou a postura da sueca.

“A forma como ela saiu do hotel foi em um sistema operacional bizarro. A gente só achou que ela ia embora e tchau. Já critico ela ser a primeira a ir embora, todas as jogadoras estavam aqui ainda. A Pia foi a primeira a ir embora e, para mim, o capitão não pode ser o primeiro a abandonar o barco, pelo contrário, tem que ser o último. A Pia não foi essa capitã, não foi essa líder”, afirmou Laura.

Pia possui contrato com a Seleção brasileira até 2024, após os Jogo Olímpicos de Paris. No entanto, o clima nos bastidores da CBF é de que a treinadora e seus auxiliares sejam desligados. “Não tem como continuar com a Pia pensando como treinadora. Eu trocaria de treinador agora, não tem mais clima para continuar”, completou Laura.

Casagrande não pensa duas vezes e diz quem merece dirigir a Seleção feminina

Com a eliminação vexatória da Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina, a tendência é que Pia Sundhage deixe o comando da equipe. Convencendo pouco com seu repertório, a sueca também é duramente criticada por conta de suas decisões nas escalações e até mesmo sua conexão perante a torcida e as jogadoras.

Em sua coluna no UOL, Walter Casagrande afirmou que a mudança no comando deve acontecer, e já possui um nome para substituir Pia. Segundo o comentarista e ex-jogador, a seleção feminina, diferente da masculina, precisava ter um treinador ou treinadora brasileira.

“As meninas precisavam jogar o nosso futebol de drible, passes, chutes de fora da área, tabelas, triangulações, jogadas de fundo e com presença de área, e tudo isso que falei vem da nossa escola”, afirmou Casagrande, que em seguida, deu o nome que gostaria que assumisse a Canarinho:

“Sou super a favor do treinador da seleção feminina ser o Arthur Elias, sempre defendi isso. Com o Corinthians, ele ganhou todos os torneios que disputou: Brasileiros, Libertadores, Paulista, Copa do Brasil, Recopa e Super Copa do Brasil”, disse.

Com 41 anos, Arthur Elias comanda o futebol feminino do Corinthians desde 2018 e é uma das principais referências em sua posição. “O Corinthians está entre os cinco melhores times da América do Sul e joga um futebol brilhante, agressivo, intenso. É um cara que tem o respeito das meninas não só como grande treinador que é, mas também moralmente”, completou Casagrande.