Nos últimos anos, o Palmeiras criou a cultura de vender jogadores criados nas categorias de base. Um dado do relatório das demonstrações financeiras do clube, divulgado nesta terça-feira (1), mostra que, em 2024, atletas oriundos da base foram responsáveis por 92,9% do valor total das vendas, representanto uma quantia milionária.
Ao todo, o Alviverde arrecadou R$ 440 milhões líquidos com vendas em 2024. Do montante total, R$ 409 milhões foram de receitas com negociações envolvendo jogadores da base. A principal fonte de dinheiro tem relação com Endrick, negociado ao Real Madrid.
Entre as negociações que movimentam dinheiro no último ano do Palmeiras, 17 tiveram ligação com jogadores formados pelo próprio clube (77%). Enquanto somente cinco são de atletas que não possuem formação nas categorias de base.
As exceções que compõem os 23% de jogadores não formados pela base são: os zagueiros Luan (R$ 12 milhões) e Antônio Carlos (R$ 410 mil), o meia Matheus Fernandes (R$ 669 mil) e os atacantes Rafael Navarro (R$ 10 milhões) e Miguel Merentiel (R$ 6 milhões).
Palmeiras fatura milhões com Endrick e Estêvão
O atacante Endrick, vendido ao Real Madrid, esteve envolvido na maior negociação de 2024, rendendo R$ 172 milhões ao Alviverde – os Blancos já haviam pago parte do valor da venda em 2023 e pode pagar ouros valores em 2025, caso o atleta bata metas na Espanha.
A venda de Estêvão ao Chelsea, sacramentada em junho de 2024, rendeu somente R$ 25 milhões aos cofres do Palmeiras em 2024. O atacante foi negociado por cerca de R$ 357 milhões, sendo cerca de 261 milhões fixos e R$ 96 milhões em metas. O restante do valor será arrecadado quando o jogador já estiver atuando na Inglaterra.
