No dia 28 de agosto de 2023, uma notícia chamou a atenção do público futebolístico. O técnico Carlo Ancelotti, do Real Madrid, parece ter aceitado o plano do clube que prevê o encerramento para a chegada de mais reforços, mas deixa uma porta aberta para a possibilidade de saída de algum jogador. Esta situação faz com que Ancelotti tenha novamente um plantel desequilibrado, semelhante ao vivenciado na última temporada, mas agora o problema se concentra nos avançados.
Na última temporada, a questão estava na escassez de meio-campistas, mas agora Ancelotti enfrenta problemas na linha de frente. Embora tivessem deixado a camisa número 9 vaga à espera de saber se iriam contratar Mbappé, quando todos esperavam que procurariam um substituto para o francês caso ele não chegasse, acabaram contratando um goleiro, ficando com um plantel de 24 jogadores.
Desse total, o italiano tem efetivamente 21 jogadores, se descontarmos os dois que estão afastados por lesão de longo prazo, Courtois e Militao, e um que parece não fazer parte dos seus planos e que busca uma transferência antes do fechamento do mercado, Odriozola.
A Grande Competição no Meio-Campo
O técnico italiano enfrenta uma temporada com duração de 10 meses, com a maioria dos jogadores sendo internacionais com suas seleções, o que implica um extra de jogos. Ancelotti resolveu essa situação reforçando o gol, com a contratação de Kepa, para o descontentamento de Lunin, que ficará mais uma temporada no banco.
No meio-campo, a concorrência está acirrada. Kroos e Modric, dois jogadores com qualidade comprovada, iniciaram esta temporada no banco. Parece que Ancelotti está se arriscando a descontentar Modric, que pode optar por se transferir para o futebol árabe para continuar a ter tempo de jogo regular e assinar o que pode ser seu último grande contrato como profissional.
A escassez de atacantes é um problema?
A linha defensiva parece bem ajustada, com duas opções para cada posição, mesmo com a lesão de Militao. As principais deficiências estão no ataque, com apenas três atacantes, o que representa um risco em caso de lesões, como já se observou com Vinicius.
A solução de Ancelotti tem sido recorrer a meio-campistas ofensivos como Bellingham, Brahim ou Güler quando estiverem recuperados para complementar essa linha. Apesar dos desafios, Ancelotti parece estar confiante na juventude e no seu “músculo”, nos quais o clube vem investindo suas esperanças para o futuro. Enfrentar adversários que não dão nada de graça requer uma variedade de táticas ofensivas, que Ancelotti parece estar disposto a explorar.