Ídolo marcado com a camisa do São Paulo, Marcelinho Paraíba foi descoberto ainda nas categorias de base do Campinense, tradicional clube da cidade de Campina Grande, na Paraíba. O jogador chegou ao Tricolor apenas em 1997, onde balançou as redes em 45 oportunidades, garantindo 169 jogos disputados em três temporadas e meia. Com a camisa do clube, faltou pouco para se tornar um herói.
O jogador foi o responsável pelo do gol do São Paulo no confronto de volta da grande final da Copa do Brasil, ainda em 2000. Na época, Marcelinho conseguiu abrir o placar no confronto contra o Cruzeiro, em um Mineirão tomado por torcedores. Contudo, já aos 35 minutos do segundo tempo, viu Fábio Júnior balançar as redes. Geovanni, já nos acréscimos, cravou a taça para a equipe mineira.
Longe dos gramados, Marcelinho Paraíba se desdobra em hobby que chamou a atenção dos fãs. Ele se dedica a participar de partidas de várzea em Campina Grande, chegando como espectador extremamente especial, ou em atuação dentro de campo, como reforço. Inevitavelmente, o atleta é tietado por fãs e principalmente, por torcedores do São Paulo que conhecem sua trajetória.
Marcelinho Paraíba comenta novo momento na carreira
Após deixar os gramados, Marcelinho ainda tentou atuar como treinador e trabalhou em quatro equipes de futebol do estado. Após ficar com o vice-campeonato, o jogador foi vendido ao Olympique de Marseille. Entre as importantes passagens da carreira, o atleta ainda vestiu as camisas de Grêmio, Hertha Berlim, Wolfsburg, Flamengo e retornou ao São Paulo em 2010.
“Eu fico muito feliz em ver jogos de várzea. Me criei aqui na Zona Leste, ao lado do Plínio Lemos, então eu sempre gostei de estar jogando bola na rua, nos campos de pelada e a gente fica feliz de ver os espaços lotados de famílias assistindo, com uma torcidas que gostam do espetáculo”, disse o ex-jogador.