Libertadores: Criciúma fez grande campanha e quase tirou o São Paulo
O Criciúma viveu sua melhor época no início dos anos 90, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, tendo conquistado a Copa do Brasil de 1991, enfrentando o Grêmio na final. Com o título, a equipe disputou a Libertadores do ano seguinte.
Com um grupo disputado para o Tigre, enfrentando San José e Bolivar, dois times bolivianos, e o São Paulo, o time de Santa Catarina tinha uma missão difícil na competição continental.
Somando nove pontos em seis jogos na frase de grupos e a liderança conquistada, o Criciúma passou para as oitavas de final com certa tranquilidade e placares surpreendentes durante a trajetória. Logo na estreia contra o São Paulo, o Tigre aplicou 3×0 diante dos tricolores paulistas, preocupando Telê Santana e seus comandados.
O mata-mata e a surpresa
Já nas oitavas de final, o Criciúma tinha a tarefa de vencer contra o Sporting Cristal, equipe peruana. Com duas vitórias em dois jogos, somando 5×3 no agregado, o time catarinense passou para enfrentar um velho conhecido nas quartas de final: o São Paulo.
Já tomando conhecimento da força do adversário, a equipe de Telê Santana teve uma dura tarefa para passar do time do sul do país. Em um jogo difícil na ida em São Paulo, o tricolor venceu pelo placar apertado de 1×0. Na volta, o Criciúma saiu na frente, mas tomou o empate, e acabou sendo eliminado da competição.
O Criciúma encerrou sua única participação na competição com 10 jogos, 6 vitórias, 2 empates e duas derrotas, marcando época no futebol catarinense, que veio a disputar uma Libertadores anos depois, com a Chapecoense.