Justiça bate o martelo e empresa acusada no caso Scarpa se dá mal

A Justiça determinou, nesta terça-feira (14), o despejo da Xland, empresa que ficou conhecida no caso que envolveu o meia Scarpa, o lateral Mayke e o atacante Willian Bigode, de sua sede, em Brasília. O motivo seria uma dívida de cerca de R$ 100 mil.

De acordo com informações do “UOL Esporte”, a Justiça deu 15 dias para que a Xland deixe o imóvel. Caso isso não aconteça, existe a chance das autoridades realizarem um despejo compulsório, que é quando há auxílio policial.

O tribunal ainda definiu o mesmo prazo para o pagamento da dívida que corresponde ao aluguel do local. Como dito anteriormente, esse valor ronda a casa dos R$ 100 mil.

Quem acionou a Xland na Justiça foi a Lengro Participações, em janeiro deste ano. As entidades possuíam um acordo para locação desde fevereiro de 2021, no valor de R$ 13,1 mil por mês. A Xland, no entanto, parou de pagar as mensalidades em outubro de 2022.

“Foi informada que a requerida estaria envolvida em uma investigação deflagrada pelo Ministério Público do Acre, certo que, já teria sido ajuizada uma Ação Civil Pública em detrimento de sua atividade comercial, momento em que, preocupou ainda mais a autora diante dos atrasos nos pagamentos”, afirmou a Lengro na denúncia.

Já a Xland não se manifestou sobre o caso até a publicação desta matéria.

O caso Scarpa

Gustavo Scarpa, ao lado de Mayke, afirmou ter investido R$ 10 milhões em criptomoedas na empresa. O meia embolsou um total de R$ 6,3 mi, enquanto o lateral investiu R$ 4,3 mi. A indicação da Xland partiu de WLJC Consultoria, que pertence a Willian Bigode, ex-companheiro dos atletas no Palmeiras.

Nenhum dos dois conseguiu sacar os valores, que prometiam retorno de até 5% ao ano. Em um comunicado, Willian também afirmou ter sido vida de golpe por parte da Xland. Ele afirmou ter investido R$ 17,5 milhões na empresa e pediu para resgatar o valor em novembro do ano passado, mas não conseguiu.