Ídolo do Palmeiras não teve tempo nem de arrumar as coisas e foi demitido
O ex-meia Alex, que teve destaque vestindo as cores do Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe (TUR), segue tentando dar continuidade em sua carreira como treinador. O craque vestia a camisa 10 iniciou seus trabalhos na equipe Sub-20 do São Paulo, e teve curta passagem pelo Avaí, em 2023. Nos últimos seis meses, o comandante esteve à frente do Antalyaspor, da Turquia.
Na última segunda-feira (13), Alex foi demitido, após sofrer uma derrota, um dia antes, por 5 x 0, sofrida pelo Trabzonspor, pela 19ª rodada do Campeonato Turco. Pela equipe do país pelo qual é ídolo, em decorrência de sua passagem histórica como jogador do Fenerbahçe, o treinador esteve no comando em 21 partidas, somando oito vitórias, quatro empates e nove derrotas.
“Concordamos mutuamente em nos separar do nosso diretor técnico Alex de Souza e sua equipe. Gostaríamos de agradecer a Alex de Souza e desejar-lhe sucesso em sua futura carreira de treinador”, postou o Antalyaspor, anunciando a saída do ídolo do Palmeiras, Cruzeiro e Coritiba.
Alex, ícone do Palmeiras, faz levantamento sobre passagem como treinador no futebol turco
Um dos ícones do Palmeiras no final dos anos 1990, com destaque com o primeiro título da Copa Libertadores da história do clube, Alex completou seis meses no comando do Antalyaspor, da Turquia. Pelo modesto clube do país em que é considerado o maior jogador que já pisou em seu solo, o ex-meia falou sobre as dificuldades para manter um trabalho.
“Jogadores que saíram, jogadores que chegaram. Diretoria que estava, diretoria que chegou. Jogadores mais velhos, jovens jogadores. Membros da comissão técnica alterados, discussões com departamento de mercado”, salientou o craque.
Além disso, o eterno camisa 10 do Fenerbahçe revelou a experiência no novo cargo, chegando a questionar pensamentos antes do início da carreira. “Caminhos tortuosos e convicções sendo colocadas à prova diariamente. Aprendendo com as diferenças. E hoje reafirmo o que sempre pensei sobre o cargo de treinador. É uma parte do processo. Não é o processo total. É meio e não final”, afirmou.