Além da bronca contra a arbitragem, que anulou um gol legal de Yuri Alberto nos acréscimos da etapa final contra o Goiás, o treinador do Corinthians, Vítor Pereira tentou explicar o motivo de não conseguir os três pontos.
Se o centroavante corintiano disse que a vitória foi tirada do alvinegro paulista, o treinador buscou justificar o resultado sem gols. Embora tenha discursado contra a arbitragem, num movimento que também teve protestos tanto do presidente do clube, Duilio Alves, quanto do diretor de futebol, Roberto de Andrade, o comandante corintiano também falou de futebol.
Ou melhor, buscou explicar como problemas extracampo, sejam lesões, seja o estado do gramado no estádio Serrinha, prejudicaram o bom desempenho de sua equipe. Com o empate, o Corinthians segue na quinta colocação, empatado com o Fluminense em pontos, mas atrás por causa dos critérios de desempate. Ambos têm 58 pontos.
Desfalques, Covid-19, gramado
Para começo de conversa, Vítor Pereira recordou a necessidade de escalar 7 crias do Terrão para esta partida, por conta dos desfalques:
“Relativamente ao jogo, naturalmente, se repararem, viemos para o jogo sem 10 soluções que naturalmente nos dão maior qualidade na hora das mudanças, por sete lesionados e três com Covid, naturalmente tivemos de recorrer aos meninos da base e pedir personalidade para jogar o jogo”.
Além disso, a qualidade do campo parece ter atrapalhado os seus comandados: “Num gramado difícil para jogar futebol, a bola salta, um gramado muito fofo e solto, perdemos algumas finalizações porque a bola salta, conduzir a bola fica difícil neste gramado. Controlamos a maioria do jogo contra uma equipe que jogou quase o tempo todo à procura do atacante, da transição, do erro, uma equipe que se defendeu bem, tentamos encontrar os espaços, é preciso de um bom gramado para isso”, afirmou o português.
Já a respeito da luta pelo G4, ele afirmou ser o objetivo do clube: “Vamos seguir trabalhando unidos, confiantes, determinados, unidos com nossa torcida e vamos à luta. Espero sinceramente que os erros claríssimos que tenho visto acontecer contra algumas equipes e a favor de outras, deixem de acontecer. Não quero fazer julgamentos, é o que tenho visto”.
Por fim, a permanência de Vítor Pereira à frente do Corinthians ainda não está garantida. Ele ainda não decidiu o seu futuro para a próxima temporada, embora a diretoria e boa parte da torcida, além do próprio elenco, estejam desejosos para que isso ocorra. Questões familiares podem fazer com que o português retorne ao continente europeu no fim de 2022.