Flamengo não quis nem saber e decidiu monta o melhor ataque do mundo

No ano de 1995, o Flamengo viveu um momento de grande expectativa com a formação de um triângulo ofensivo que foi prontamente apelidado de “o melhor ataque do mundo”. Investindo pesado, o clube carioca realizou as contratações de Romário e Edmundo, unindo-os a Sávio que já fazia parte do elenco.

Com essas contratações, o Flamengo pretendia comemorar seu centenário com grandes conquistas. Romário, que defendia o Barcelona, optou por voltar ao futebol brasileiro no auge de sua carreira na Europa. Já insatisfeito no Palmeiras, Edmundo também desembarcou no Rio de Janeiro. Juntos, os três formariam o trio que prometia ser o pesadelo dos defensores adversários.

Entretanto, as expectativas criadas em torno desse time não se materializaram em sucesso dentro de campo. Ao contrário, o Flamengo quase sofreu queda para a segunda divisão do Brasileirão em 1995. A equipe terminou o campeonato na 21ª colocação, apenas seis pontos à frente do Paysandu, primeira equipe rebaixada naquele ano.

O enterro do “melhor ataque do mundo”

A desilusão com a equipe começou a se desenhar já no ano seguinte, com a “seleção do Flamengo” passando por um desmonte. Edmundo foi emprestado ao Corinthians, onde não brilhou. Romário ficou no clube até 1996 antes de retornar ao futebol europeu, enquanto Sávio partiu para o Real Madrid em 1998.

Assim, o que prometia ser um ataque de sonhos transformou-se em mais um capítulo doloroso na história do Flamengo. Onipresente nas memórias dos torcedores mais antigos, o campeonato de 1995 serve de lembrete para o clube e torcida sobre os perigos de criar expectativas exageradas e a importância de construir um elenco equilibrado.