Recheado de jogadores experientes, o Boca Juniors, finalista da Libertadores e adversário do Fluminense, possuí um grande faturamento. O clube argentino fica a frente do Tricolor das Laranjeiras, mas atrás de outros clubes brasileiros.
O principal jogador do time Xeneize é certamente Edinson Cavani. Astro uruguaio e maior artilheiro da história do Paris Saint-Germain, o atacante busca o seu primeiro título continental no futebol sul-americano. Além dele, o Boca tem outros jogadores de qualidade como o zagueiro Facundo Roncaglia, ex-Fiorentina, Marcos Rojo, ex-Manchester United, e o goleiro Sergio Romero, que também tem passagem pelos Red Devils.
Mas como um time da Argentina, país que não vive uma situação econômica consegue contratar jogadores deste calibre? O “Blog do Rafael Reis”, do “UOL Esporte”, fez um levantamento acerta das finanças do Boca.
Na parte de arrecadação, o clube prevê um faturamento de 35 trilhões de pesos argentinos (R$ 510 milhões, na cotação atual) na temporada 2023/24. Os valores não incluem vendas de atletas, onde o Boca já recebeu 21,7 milhões de euros (R$ 115 mi) em negociações.
Somente com essas duas situações, os Xeneizes já embolsaram R$ 625 milhões. A título de comparação, no ano passado, apenas quatro clubes brasileiros superaram esse valor: Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Corinthians. O Fluminense, adversário da equipe na grande final da Liberta, teve R$ 347,2 milhões de faturamento.
E os gastos?
No que tange a folha salarial do Boca Juniors, os gastos estão na casa dos 6,7 trilhões de pesos (R$ 96 milhões), sem contar a comissão técnica, que custa mais 1,4 trilhão de pesos (R$ 20,1 milhões). Ou seja, por mês, os argentinos desembolsam cerca de R$ 8 milhões em salários dos atletas.
Em comparação aos brasileiros, se encontra no mesmo nível do Flu. Já o top-4 citado acima, por exemplo, gasta mais do que o dobro com o seu elenco.
A grande final da Libertadores acontece no próximo dia 4, às 17h (de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro.