A Fifa deu um grande passo rumo à valorização do futebol feminino ao anunciar a criação do Mundial de Clubes Feminino, que será disputado por 16 equipes a cada quatro anos, com a primeira edição marcada para janeiro ou fevereiro de 2026. Embora o local da estreia ainda esteja em aberto, assim como a distribuição das vagas por continente, a Conmebol já manifestou o interesse em garantir quatro posições para os clubes sul-americanos.
Além disso, o Conselho da Fifa, reunido em Bangkok, na Tailândia, deliberou sobre a instituição de outro torneio anual de clubes femininos, ainda sem detalhes definidos quanto à duração, número de participantes ou critérios de classificação.
Mudanças no Calendário Internacional
O organismo máximo do futebol mundial também promoveu ajustes no calendário internacional do futebol feminino para o ciclo 2026-2029. O número de janelas internacionais, conhecidas como “datas Fifa”, será reduzido de seis para cinco por ano. As datas Fifa estão programadas para ocorrer em fevereiro-março, abril, maio-junho, outubro e novembro-dezembro. Entre cada uma delas, haverá um período mínimo de quatro semanas.
Duas das janelas, em maio/junho e outubro, serão do “Tipo 1”, com duração de nove dias e espaço para até dois jogos entre seleções. As demais, em fevereiro-março, abril e novembro-dezembro, serão do “Tipo 2”, com duração de 12 dias e capacidade para até três partidas entre as nações participantes.
Decisão sobre a Copa do Mundo Feminina de 2027
Na agenda da Fifa, está prevista para esta sexta-feira a decisão sobre o país-sede da Copa do Mundo Feminina de 2027. O Brasil é um dos candidatos, enfrentando uma aliança formada por Holanda, Bélgica e Alemanha.
Recentemente, um relatório técnico divulgado pela Fifa atribuiu à candidatura brasileira uma pontuação superior (4 em uma escala de 1 a 5) em relação à concorrência europeia (3.7), o que aumenta as chances do país sediar o prestigioso torneio.