Chegando para fechar um contrato de cinco meses e meio com o Corinthians, ainda na temporada de 2018, o experiente Emerson Sheik, contava com um salário mensal base impressionante, girando em torno de aproximadamente R$ 150 mil. A quantia era semelhante ao que embolsava pela Ponte Preta no ano anterior. No entanto, os dirigentes afirmavam que os valores se desdobravam em R$ 200 mil.
Alguns números que ainda permaneciam de um acordo de rescisão na temporada de 2015, fizeram com que a quantia aumentasse inesperadamente. Somados os vencimentos do atacante, ídolo histórico da equipe e peça importante na conquista da Copa Libertadores da América de 2012, a quantia deve ultrapassar R$ 1 milhão, algo que dividia opiniões entre os torcedores.
A dívida, no entanto, não teve qualquer tipo de influência para seu retorno ao time. Em um primeiro momento, Sheik se apresentou como reforço do Corinthians no dia 18 de maio de 2011, e foi logo no final daquele ano, que conquistou o tricampeonato brasileiro em três anos seguidos, por três clubes diferentes, algo que chamava a atenção nos bastidores.
Sheik surpreende ao ser questionado sobre pressão
O profissional iniciou a temporada de 2012 muito bem fisicamente, e já se projetava para grandes conquistas. Assim, foi considerado o destaque do primeiro duelo das semifinais da Copa Libertadores da América de 2012, no confronto entre Corinthians e Santos. Ele completou um gol extremamente importante na Vila Belmiro, batendo cruzado no ângulo da entrada da área.
“Eu nasci e fui criado num lugar muito simples, e vi coisas que talvez muitos de vocês (jornalistas) não viram. Me perguntaram se tinha pressão, alguma coisa do tipo, de jogar na Bombonera (estádio do Boca Juniors, palco do jogo de ida da final). Cara, pressão é deitar na cama e ter medo de uma bala perdida atingir seu corpo. Jogar no estádio lotado com vocês, com bola e grama novas é um privilégio. É momento de desfrutar, não de sentir medo ou pressão!”, disse em seu primeiro ano.