Apontado recentemente como treinador da Seleção Brasileira, Fernando Diniz trilhou um caminho árduo até chegar em seu atual patamar. Vivendo sobre a sombra da “falta de títulos”, Diniz sempre causou um “furacão” nas equipes onde passou por conta de seu estilo de jogo único. Em seus 14 anos de carreira, é possível afirmar que o pior trabalho de sua vida foi no comando do Guarani.
Isso porque Diniz foi contratado pelo Bugre, mas sequer treinou a equipe. O treinador foi a principal aposta do clube para a missão de subir a equipe na segunda divisão estadual em 2018. No entanto, foram apenas 13 dias de trabalho até Diniz aceitar uma proposta do Athletico-PR e deixar o Guarani ainda durante a pré-temporada.
Sem muitas surpresas, a saída de Diniz causou uma grande polêmica na época. O treinador já havia indicado contratações para o presidente do clube, tendo recebido respaldo e autonomia para trazer seus atletas de confiança.
“Tenho maior respeito pelo Guarani e a torcida, mas acho que é o momento que tenho que sair. Não posso falar que deixei na mão. Acredito que eu plantei uma boa semente no Guarani. Tenho certeza que quem vier no meu lugar vai pegar um grupo bem formado com jogadores muito motivados. Estou em paz comigo”, afirmou o treinador na época.
E se a saída foi ruim para o Guarani, Diniz conseguiu se projetar no cenário do futebol brasileiro no comando do Furacão. Depois de deixar o time paranaense, passou por Fluminese, São Paulo, Santos e Vasco da Gama.