Ex-técnico do Flamengo sobre adversário Vélez: “Iam ganhar de seis, sete…”

Flamengo e Vélez Sarsfield voltam a se encontrar pela Libertadores na noite de hoje, quarta-feira (31). Após dois confrontos pela fase de grupos do ano passado, brasileiros e argentinos medem forças em busca de uma vaga na final da competição.

No entanto, essas não foram as únicas vezes que as equipes se enfrentaram. Em 1995, ano do centenário rubro-negro, Flamengo e Vélez se enfrentaram pela já extinta Supercopa da Libertadores. Na ocasião, o clube argentino, com grandes nomes no elenco, era o favorito. O ex-técnico Washington Rodrigues, o Apolinho, relembra em entrevista ao “Lance!”:

“No futebol, tudo é possível. É o esporte mais democrático do planeta. Mas hoje, o que eu vejo é um Flamengo muito melhor. Eu enfrentei o Vélez em 1995, e naquela época, o time argentino era campeão do mundo, tinha o Carlos Bianchi, que era o Guardiola da época, além de um grande elenco, com Chilavert, Zandoná, Basualdo, Flores e o ‘Turco’ Asad”, disse.

“Diziam que eles eram francos favoritos, que iriam ganhar de seis, de sete, e nós fomos lá e ganhamos, de 6 a 2 no agregado. Hoje, o Flamengo é bem melhor que o da minha época, enquanto o Vélez é bem pior que o daquele time de 1995. Então, eu vejo o Flamengo como ‘mega’ favorito. Mas como falei, futebol é muito imprevisível, pode acontecer de tudo, inclusive, nada”, completou. O Rubro-Negro ganhou nas oitavas do torneio por 3 a 2 na Argentina e 3 a 0 no Brasil.

Técnico do Vélez confessa favoritismo do Flamengo

Se em 1995 o Vélez era o favorito, hoje o cenário se inverteu. O Flamengo vai em busca da sua terceira final em quatro anos. Ex-Internacional, o técnico Alexander “Cacique” Medina, atualmente no clube argentino, confessou o favoritismo rubro-negro, mas alerta para a possibilidade de surpresa:

“A história já deu provas suficientes de que, quando a equipe que – em teoria – chega com menos possibilidades acaba vencendo uma série. Conhecemos o rival que vamos enfrentar, mas também temos nossos pontos fortes”, afirmou.