O ponta-esquerda Everton Cebolinha foi uma contratação com status de peso do Flamengo. Ele veio do Benfica em um negócio que pode chegar aos 16 milhões de euros (R$ 87 milhões, na cotação atual) com o cumprimento de algumas metas.
Ainda que ele possa fortalecer o seu novo clube, o sonho de disputar a Copa do Mundo fica cada vez mais distante. Isso por um misto de fatores, como o aumento da concorrência no ataque da seleção e o seu próprio desempenho individual.
Ao chegar ao Flamengo, em entrevista realizada à FlaTV, canal oficial do clube, Everton disse que a seleção não foi seu principal foco ao retornar para o Brasil:
“Ah, com certeza. Mas não foi o principal motivo [pelo qual] eu quis voltar. Quis voltar ao Brasil porque era o Flamengo. Se eu fizer um bom trabalho aqui, claro, poderei ser lembrado. Só que não foi o meu primeiro pensamento a seleção, mas sim o Flamengo”, disse.
Um retorno ao Brasil pode ajuda-lo, mas o cenário está difícil. Em relação a concorrência, pela ponta-esquerda, Vinícius Júnior marcou o gol decisivo que deu a Champions League ao Real Madrid. Gabriel Martinelli, do Arsenal, também passou a receber mais atenção da comissão técnica de Tite.
Além de tudo isso, o seu desempenho no Benfica não ajuda. Ele chegou a contribuir com 15 gols e 17 assistências em 95 jogos, mas foi abaixo das expectativas. Cebolinha retornou ao Brasil ao invés de permanecer no sólido futebol europeu.
Cebolinha já contribuiu com seleção
Mas quem sabe, a esperança é a última que morre? Everton Cebolinha já foi peça importante na seleção brasileira para a conquista da Copa América 2019. Ele foi o artilheiro da competição ao lado de Paolo Guerrero, do Peru, e foi eleito o melhor em campo na final.