Na última terça-feira (21), Brasil e Argentina se enfrentaram pela sexta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo, e mesmo atuando em casa, no Maracanã, a seleção comandada por Fernando Diniz acabou sendo derrotada em 1 a 0. Mesmo com o decepcionante resultado, a partida ficou marcada por confusão envolvendo os torcedores de ambas as equipes, antes mesmo da bola rolar.
Em um primeiro momento, os jogadores da Argentina saíram de campo e não queriam regressar ao gramado, uma atitude incentivada por Messi. Dirigentes da AFA, entidade do futebol argentino, cogitaram um possível adiamento do clássico, no entanto Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF, agiu de forma rápida para amenizar a situação e garantir a realização da partida.
Em conversa com os diretores argentinos, foi feito um acordo para que a equipe aguardasse pelo menos 15 minutos e retornariam caso o conflite nas arquibancadas fosse encerrado, e assim foi feito. Além disso, Paiva comunicou a comissão técnica e, em seguida, o técnico Fernando Diniz reuniu os jogadores e pediu para que permanecessem em campo.
Messi entra em conflito na partida contra o Brasil
Além disso, a decisão dos jogadores da Seleção Brasileira em permanecer nos gramados, também contribuiu para o retorno dos argentinos para o duelo. Caso os brasileiros se recusassem à jogar o confronto, os rivais certamente não garantiriam esforço para a continuidade do jogo. No entanto, com a permanência, abriu a possibilidade de uma derrota por W.O, algo que não interessaria a Argentina.
Com o posicionamento dos jogadores do Brasil, alguns atletas da Argentina se mostraram irritados, especialmente Messi, que chegou a discutir com Rodrygo no retorno do elenco ao campo. Antes da caminhada ao vestiário, o meia Rodrigo De Paul reclamou com Gabriel Jesus, que ainda ressaltou o último encontro entre as partes, na presença de fiscal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.