Historicamente, Corinthians e Flamengo tem as maiores e mais vibrantes torcidas do futebol brasileiro. Temidas pelos adversários e exaltadas por seus jogadores, essas torcidas possuem enorme influência no dia a dia dos clubes, seja para o bem ou para o mal. Recentemente, o Timão tem experimentado o lado ruim da força da Fiel torcida.
Nesse sentido, a diretoria do Corinthians teme que a invasão de grupo de torcedores na última sexta-feira (17), no CT Joaquim Grava, cause reflexo na busca por reforços no mercado da bola e até na relação com os jogadores do atual elenco. A coluna apurou que há atletas insatisfeitos com a falta de segurança no local de trabalho e, inclusive, eles já levaram a reclamação para os dirigentes.
Apesar de ouvir os invasores, o elenco não gostou do ocorrido. Há jogadores que não aceitam mais viver esse tipo de situação e lamentaram a facilidade que o grupo teve para invadir o CT Joaquim Grava, mesmo com o local da grade cortada sendo próxima a guarita de segurança.
Pressão da torcida do Corinthians pode afastar possíveis reforços para o clube
Mas não é somente os atletas que estão preocupados. A diretoria teme que a invasão prejudique a busca de reforços na temporada 2023. Isso porque o Corinthians tenta se reforçar no exterior e, inclusive, na Europa. A ideia é trazer um medalhão para o meio-campo.
Os dirigentes temem que os atletas possam preterir o Corinthians em caso de concorrência. Além da invasão, o caso do meia Willian, hoje no Fulham, da Inglaterra, foi citado. O jogador atuou pouco tempo no Timão e preferiu voltar para a Europa após ser ameaçado de morte junto com a sua família nas redes sociais por conta de má desempenho e resultados negativos em 2022.
Resumindo, a cúpula alvinegra está mais preocupada com as consequências da invasão do que atender o pedido do grupo, que exigiu a saída do diretor de futebol, Roberto de Andrade, e não reintegração do meia Luan ao elenco do Corinthians.