Enquanto receberia R$ 4 milhões da CBF, salário de Ancelotti na Arábia é muito maior
O que era visto como um casamento iminente entre Carlo Ancelotti e a Seleção Brasileira desmoronou diante de um motivo poderoso: o Real Madrid. Ao descobrir o acerto verbal entre o técnico italiano e a CBF, a cúpula merengue bateu o pé e não topou pagar a multa da rescisão antecipada. Com contrato vigente até junho de 2026, Ancelotti acabou ficando preso a Madri.
Assim, diante da resposta negativa do clube, a CBF terá que traçar um novo caminho. O interesse saudita também entrou na jogada. Segundo revelou o jornal Marca, Ancelotti teria recebido uma proposta irrecusável de 50 milhões de euros por temporada, algo em torno de R$ 320 milhões anuais, sem impostos. Traduzindo: R$ 26,6 milhões por mês.
É importante pontuar que o valor é cinco vezes maior do que os cerca de R$ 5 milhões mensais oferecidos pela CBF em um primeiro momento. A pressão interna no Real já dava sinais de que a era Ancelotti estava perto do fim. A queda na Champions League e o fracasso na Copa do Rei, com derrota para o rival Barcelona, deixaram a diretoria insatisfeita.
Ancelotti procurou a CBF e não conseguiu a transferência esperada
E a possível perda do título espanhol, com o Barça quatro pontos à frente e apenas cinco rodadas pela frente, apenas selou o destino do treinador. O clube já planejava sua saída, mas sem gastar um centavo por isso. Diante desse cenário, Ancelotti procurou a CBF para viabilizar sua transição. Mas havia uma condição: ele queria receber a multa rescisória integral, já que o rompimento seria unilateral.
Florentino Pérez, no entanto, se manteve inflexível. Sem acordo financeiro entre as partes, a liberação só ocorreria gratuitamente, algo que o italiano não aceitou. Assim, o acordo, que já parecia encaminhado, desmoronou. E, com Ancelotti fora de cena, Jorge Jesus, em reta final com o Al-Hilal, desponta como o principal nome para comandar a Seleção Brasileira.