Apesar do veredicto do Tribunal de Justiça da União Europeia, que considerou que a Uefa e a Fifa violaram a lei do bloco ao impedir a formação da Superliga, os principais clubes e ligas europeus rejeitaram a criação do novo e polêmico torneio, com exceção de Barcelona e Real Madrid.
O Manchester United, um dos primeiros a se retirar do projeto em 2021, reiterou seu compromisso com as competições da Uefa, assim como o Bayern de Munique. O Liverpool, Manchester City, Chelsea, Tottenham e Arsenal estavam envolvidos na formação da Superliga antes de se retirarem em meio aos protestos de torcedores.
“Nossa posição não mudou. Continuamos totalmente comprometidos com a participação nas competições da Uefa e com a cooperação positiva com a Uefa, a Premier League e outros clubes no desenvolvimento contínuo do jogo europeu”, disse o Manchester United em nota.
Dois meses após a saída dos seis clubes ingleses do projeto em 2021, eles anunciaram uma oferta de 22 milhões de libras como “gesto de boa vontade” para investir em apoio aos torcedores, futebol de base e programas comunitários. A Premier League destacou que a decisão do tribunal não endossa a Superliga e rejeitou qualquer conceito desse tipo.
O Bayern de Munique e a Liga Alemã de Futebol reforçaram seu compromisso com as competições da Uefa, enfatizando a rejeição da Superliga. Outros clubes como PSG, Borussia Dortmund, Inter de Milão, Roma, Atlético de Madrid e Benfica também se manifestaram contrários ao projeto. Desta forma, Barcelona e Real Madrid, os únicos remanescentes do grupo original, reiteraram seu apoio à Superliga.