Com nomes como Carlo Ancelotti, Jorge Jesus e Abel Ferreira sendo especulados na Seleção Brasileira, muitos rechaçam a possibilidade de um técnico estrangeiro assumir a Canarinho. No entanto, caso aconteça, não será a primeira vez que o Brasil terá um treinador natural de outro país.
Em 1925, durante a disputa da Copa América, Ramon Platero, técnico uruguaio campeão carioca pelo Fluminense (1919) e Vasco (1923 e 1924), trabalhou junto com Joaquim Guimarães em seis partidas da competição. A Seleção Brasileira acabou sendo vice-campeã da competição.
Já em 1944 foi a vez do português Jorge de Lima, conhecido como “Joreca”. Ele treinou a seleção no período pré-Copa de 1950 ao lado de Flávio Costa. Como a seleção mesclou cariocas e paulistas na época, escolheu-se o técnico campeão carioca pelo Flamengo, Flávio Costa, e o campeão paulista de 1943 pelo São Paulo, Joreca.
O terceiro técnico estrangeiro do Brasil foi o argentino Filpo Nuñez, que dirigiu a seleção em apenas um jogo, contra o Uruguai, nas cerimônias de inauguração do Mineirão. Na época, Filpo era o treinador do Palmeiras, e por isso não pode prosseguir no comando da Canarinho.
Técnico que fez história no Brasil fica sem clube e espera o SIM da CBF
A CBF já definiu o italiano Carlo Ancelotti como alvo principal para assumir a Seleção Brasileira. No entanto, o treinador já acenou que deseja seguir no Real Madrid em 2024. Desta forma, a entidade já trabalha com outros nomes, e um deles ficou livre no mercado recentemente.
Trata-se de Jorge Jesus, treinador português que deixou marca durante a sua passagem pelo Flamengo, na temporada de 2019. Jesus encerrou seu contrato com o Fenerbahçe, da Turquia, optando por não renovar e ficar livre no mercado.
Apesar de ser um dos alvos da Seleção Brasileira, o português possui uma oferta tentadora para assumir o comando da Arábia Saudita. No entanto, fontes próximas ao treinador afirmar que ele ainda aguarda um aceno por parte da CBF.
Jorge Jesus já revelou que tem o sonho de comandar o Brasil em uma Copa do Mundo. No entanto, o nome do treinador ainda não é unanimidade entre a cúpula da CBF.