O presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, não se fez de rogado logo após o empate sem gols contra o Goiás, no Estádio Serrinha, no fim da noite de sábado. Ele soltou o verbo e disse que o clube alvinegro irá tomar medidas contra o presidente de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ex-árbitro Wilson Luiz Seneme.
“Como é que pode? Como é que se explica o que só o VAR consegue ver? A incompetência do Sr. Seneme é uma vergonha. Estão acabando com a credibilidade do campeonato! É inadmissível! Basta de ofícios. O Corinthians exigirá que algo de concreto seja feito”, postou Duílio em sua conta oficial e pessoa do Twitter.
Ainda antes, Yuri Alberto, pivô da polêmica, já havia postado uma foto com o frame da imagem do lance que originou a marcação de impedimento. Com o título de “Vergonhoso”, o centroavante corintiano explicou a sua posição: “Obs: a bola já tinha saído dos pés do Giovane. Mesmo assim [eu] estava atrás da linha do marcador”.
Ira corintiana contra a arbitragem
Mal o juiz havia apitado o fim da partida, o perfil oficial do Corinthians no Twitter já postava imagens do lance polêmico, indagando se “Alguém consegue ver impedimento nesse lance?”.
Segundo relato de jornalistas presentes no Estádio Serrinha, os diretores do Timão fizeram pressão no quarteto de arbitragem, que tentava sair de campo.
O treinador português Vítor Pereira deve conceder coletiva à imprensa em instantes, ainda nos vestiários de visitante. Esperam um posicionamento forte do comandante alvinegro, que não costuma medir as palavras na hora de falar com os jornalistas.
Vale lembrar que com o empate, o Corinthians fica fora do G-4. Embora tenha empatado em pontos com o Fluminense, para quem perdeu em casa no meio de semana, o Timão fica na quinta posição por conta dos critérios de desempate.
A próxima partida pelo Brasileirão é contra o Flamengo, no Maracanã, dia 2 de novembro. Faltam 4 rodadas para o fim do campeonato nacional e até o sexto lugar tem entrada garantida na fase de grupos da Copa Libertadores da América.