A cada ano que passa os analistas de desempenho ganham mais espaço nos clubes. Profissionais estatísticos, observam jogadores e possíveis contratações com base em números muitas vezes subjetivos para o torcedor mais leigo, como força, intensidade, efetividade, entre outros fatores. As vezes as “apostas” dão errado, mas as vezes dão muito certo, como foi o caso do zagueiro Bremer, que chegou ao Atlético-MG “de graça” e agora rende muita grana ao Galo.
A história começou em 2017. Com 20 anos, Bremer chegava para a base do Galo no seu último ano de sub-20. Pertencia ao Desportivo Brasil, que o emprestou ao Tricolor Paulista. Não ficou no São Paulo porque o clube não quis pagar R$ 400 mil por sua contratação. Por lá, foi reserva de Éder Militão (que também está defendendo o Brasil na Copa do Mundo), Iago Maidana e Lucas Kal (ambos defensores do América-MG).
Há quatro anos, na última Copa do Mundo, o Atlético-MG acertava a venda de Bremer para o Torino, da Itália, por R$ 26 milhões – o Galo teve direito a 60% do montante. Agora, quatro anos depois, já na gigante Juventus, o defensor está com a seleção brasileira em busca do hexa, no Catar.
“O Bremer não seria mais usado pelo Desportivo Brasil. Cheguei para o “seu Geraldo”, diretor lá, e falei e podia tentar o jogador no Atlético. Ele disse que sim, mas pediu para o clube manter um percentual. Fechamos o Bremer no Galo com o André Figueiredo e o Fred Cascardo (atual diretor do América-MG), com o Atlético tendo 60%”
Adriano Spadoto, empresário de Bremer
Na seleção brasileira, não é só Bremer que tem ligação com o Atlético-MG
Além de Bremer, outro jogador que está na Copa do Mundo Catar 2022 e tem ligação com o Atlético-MG é o volante Fred. Nascido em Belo Horizonte, o jogador passou pela base do Galo, mas trocou o clube pelo Internacional, onde foi revelado, em transação envolvendo Assis, irmão e agente de Ronaldinho Gaúcho, estes historicamente ligados ao rival Grêmio.