Ao que tudo indica, o italiano Carlo Ancelotti é o favorito para assumir o comanda da seleção brasileira. Além da grande capacidade técnica e de gestão de elenco, o atual treinador do Real Madrid também é reconhecido por se dar bem com atletas brasileiros, já tendo comandado diversos deles e, o melhor, conquistado títulos.
O próprio presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, admitiu que o técnico italiano é o “favoritaço” para assumir o cobiçado cargo. Em recente entrevista à agência Reuters, o mandatário afirmou que Ancelotti seria a “escolha óbvia” para o Brasil, já que é “unaninimemente respeitado” pelos jogadores e torcedores brazucas.
“Ancelotti é unanimemente respeitado entre jogadores. Não só Ronaldo Nazário ou Vinicius Jr., mas todos que jogaram com ele. Admiro muito pela honestidade na forma como trabalha e pela constância do trabalho. Não precisa de apresentações. É mesmo um treinador top que tem várias conquistas e esperamos que possa ter ainda mais”, afirmou Ednaldo Rodrigues.
“Ancelotti não é apenas o favorito dos jogadores, mas também dos torcedores. Vamos ter fé em Deus, esperar o momento oportuno e vamos ver se conseguimos na busca do novo técnico da seleção brasileira”, finalizou o presidente da CBF.
A ligação de Carlo Ancelotti com os jogadores brasileiros
Durante sua longa e vitoriosa carreira, Carlo Ancelotti comandou muitos atletas brasileiros, principalmente nos tempos de Milan, além do próprio Real Madrid. O Nº 1 da lista é o ex-meio-campista Kaká, que conquistou diversas taças e foi chefiado por Ancelotti em nada menos do que 270 partidas.
Já alguns atletas menos conhecidos participaram de apenas uma partida com Ancelotti, como o lateral-direito Felipe Mattioni, no Milan, e o lateral Vinícius Tobias, no Real Madrid. Outros jogadores estiveram com o comandante em dois clubes diferentes. Caso, por exemplo, do volante Allan, em Napoli e Everton.
Ao todo, foram 42 brasileiros lapidados pelo técnico italiano durante sua carreira, que ainda teve passagens por times potentes como PSG, Chelsea e Bayern de Munique.
Veja a lista completa abaixo:
Kaká – 270 jogos
Dida – 267 jogos
Serginho – 201 jogos
Cafú – 166 jogos
Marcelo – 110 jogos
Alex – 95 jogos
Vinicius Jr. – 93 jogos
Rodrygo – 89 jogos
Allan – 87 jogos
Éder Militão – 85 jogos
Casemiro – 75 jogos
Maxwell – 63 jogos
Alexandre Pato – 62 jogos
Richarlison – 59 jogos
Zé Maria – 56 jogos
Ramires – 41 jogos
Rivaldo – 40 jogos
Emerson – 40 jogos
Ricardo Oliveira – 37 jogos
Rafinha – 36 jogos
Ronaldinho Gaúcho – 36 jogos
Nene – 35 jogos
Bernard – 35 jogos
Thiago Silva – 34 jogos
Douglas Costa – 34 jogos
Roque Jr. – 31 jogos
Belletti – 22 jogos
Adaílton – 21 jogos
Ronaldo “Fenômeno” – 20 jogos
Lucas Moura – 15 jogos
David Luiz – 12 jogos
Ceará – 10 jogos
Lucas Silva – 9 jogos
Amaral – 6 jogos
Leonardo – 5 jogos
Athirson – 5 jogos
Amoroso – 5 jogos
Digão – 3 jogos
Felipe Mattioni – 1 jogo
illian José – 1 jogo
Claiton – 1 jogo
Vinícius Tobias – 1 jogo
Os naturalizados
Além dos brasileiros “genuínos”, Carlo Ancelotti também comandou vários brasileiros naturalizados, que optaram por defender seleções europeias. Foram os casos, por exemplo, do zagueiro Pepe (Portugal), dos meias Deco (Portugal) e Thiago Alcântara (Espanha) e do volante Thiago Motta (Itália).
Pepe esteve com o treinador italiano no Real Madrid, enquanto Deco trabalhou com Carletto no Chelsea. Thiago Motta, por sua vez, foi chefiado pelo treinador no PSG, enquanto Thiago Alcântara foi dirigido por Ancelotti no Bayern de Munique.