Após os lamentáveis incidentes de racismo em Mestalla, o Real Madrid está determinado a levar a questão até o fim para proteger Vinicius. O mundo do futebol se uniu em apoio ao jogador, mostrando um enorme carinho, solidariedade e suporte. Desde seus companheiros de equipe até jogadores de outros times, dirigentes, personalidades do futebol e até políticos, todos se manifestaram.
“Sempre ao seu lado, irmão”. Essa foi a mensagem mais repetida pelos jogadores do Real Madrid, que imediatamente saíram em defesa de Vinicius. Rüdiger, Benzema, Tchouameni, Camavinga, Courtois, Fede Valverde… todos se pronunciaram nas redes sociais.
Militão foi um dos que mais se manifestou em defesa de seu companheiro. Em seu Twitter, ele escreveu: “Hoje foi mais um dia triste aqui na Espanha, mais um dia em que os racistas infelizmente venceram. É vergonhoso! Você sofre racismo, se defende e ainda é expulso tentando se proteger! Até quando teremos que suportar isso? Estou ao seu lado, irmão! Nossa luta continua!”
Kylian Mbappé foi um dos primeiros a enviar palavras de apoio a Vinicius, através do Instagram. “Você não está sozinho. Estamos com você e te apoiamos.” E ele não foi o único. Neymar, seu companheiro no PSG e compatriota de Vinicius, também deixou uma mensagem similar: “Estou com você”. Assim como Achraf Hakimi: “Estamos com você, irmão”.
Ronaldo Fenômeno também se manifestou nas redes sociais, garantindo: “Vini, conte comigo em sua luta. Em nossa luta”. Ele ainda acrescentou: “Mais um episódio de racismo em @LaLiga. Até quando? Enquanto houver impunidade e cumplicidade, haverá racismo. É inaceitável que os árbitros, a Federação e as autoridades fiquem inertes, enquanto a torcida aplaude tamanho absurdo. Basta!”
Após o jogo em Mestalla, Ceballos falou sobre o incidente em uma entrevista à Movistar. Ele disse: “Não é algo novo. Vinicius está sendo desrespeitado nos campos da Espanha, ele é um jogador que precisamos proteger. Se continuarmos assim, não sei aonde iremos parar. Espero que LaLiga nos proteja e possamos ver o melhor do Vinicius”.
Ceballos também reconheceu que o gesto de “a Segunda” feito por Vinicius ao sair de campo após sua expulsão não foi correto: “Esse gesto de ‘a Segunda’ feito por Vinicius foi errado. Uma torcida como a do Valencia merece muito respeito. Tenho certeza de que Vinicius irá se desculpar e espero que as pessoas também peçam desculpas a Vinicius”.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, expressou publicamente sua solidariedade ao brasileiro. Ele escreveu: “Toda nossa solidariedade a Vinicius. O racismo é uma doença social que precisa ser erradicada do futebol e de todas as áreas da sociedade. Não podemos tolerar esse tipo de comportamento discriminatório. A FIFA está comprometida em combater o racismo e apoiar os jogadores que sofrem com isso. Vinicius, estamos ao seu lado.”
Além disso, a LaLiga, entidade responsável pela organização do campeonato espanhol, também emitiu uma declaração condenando veementemente os atos racistas e oferecendo apoio a Vinicius. O comunicado destacou a importância de tomar medidas efetivas para eliminar o racismo do futebol e garantir a segurança e o respeito de todos os jogadores.
A imprensa esportiva e diversos veículos de comunicação internacional também deram ampla cobertura ao incidente, reforçando a indignação diante do racismo sofrido por Vinicius e destacando a necessidade de uma resposta contundente por parte das autoridades esportivas e legais.
No contexto mais amplo, os incidentes racistas envolvendo Vinicius geraram debates e discussões sobre o combate ao racismo no futebol e na sociedade como um todo. Muitos ex-jogadores, especialistas em esportes e ativistas se pronunciaram, enfatizando a importância de educar, conscientizar e implementar políticas eficazes para erradicar o racismo.
Apesar das dificuldades enfrentadas, Vinicius e aqueles que o apoiam continuam a lutar contra o racismo no futebol, inspirando mudanças e buscando um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos os jogadores, independentemente de sua origem étnica. O caso de Vinicius serve como um lembrete de que o racismo ainda persiste, mas também fortalece o movimento pela igualdade e justiça dentro e fora dos gramados.