Durante participação no podcast “Tomando Uma Com”, o narrador Cléber Machado falou sobre o episódio de sua demissão na Rede Globo. Segundo Cléber, a emissora não tentou nenhum contato após sua saída. O narrador também falou sobre parte do público que sente sua falta na transmissão de clubes paulistas.
“Não tem choro e nem vela. Não chorei uma lágrima (pela demissão). É natural (o público sentir falta). Eu trabalhei 35 anos. Acaba virando uma identificação de muito tempo, os caras que estão chegando ainda não tem mais identificação, é muito mais gente. Houve um tempo que o Luis Roberto fazia um jogo e eu fazia outro. Não tinha escala”, afirmou.
Cléber também comentou sobre a “disputa interna” envolvendo Galvão Bueno, que sempre foi o “número 1” da emissora. “O Galvão fazia Fórmula 1 e seleção brasileira, os outros eventos éramos nós. Lógico que causa um impacto, mas, talvez, os caras achem que não tem impacto nenhum”, afirmou.
Cléber Machado faz revelação triste do dia em que foi humilhado pela Globo
Recentemente, o narrador Cléber Machado participou de entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN. O jornalista ex-Globo contou histórias do período em que trabalhou na emissora, e uma delas não foi tão agradável. Segundo Cléber, a Globo chegou a trocá-lo por Galvão Bueno sem aviso prévio, em eventos que ele já estava preparado para realizar.
“Eu fui para a Inglaterra em 1991, para fazer um GP. Cheguei na Inglaterra, o Gilberto Conde [diretor da Globo] me liga: ‘Cleber, Galvão vai narrar a corrida aqui do Rio’. ‘É mesmo? E o que eu faço?’ ‘Assiste a corrida’”, disse o narrador. A saída de Cléber Machado aconteceu em março.
No entanto, Cléber deixa claro que não sente nenhuma mágoa pela emissora após sua saída. “Dos meus 44 anos de carreira, eu passei 35 anos na TV Globo e seis anos nas rádios Globo. Foram 41 anos, então, não posso me considerar um cara de fracasso. Deixei uma marca legal. Não estou pesado ou derrubado. Estou na boa. Não sou coitadinho. Está tudo bem”, afirmou.