Apesar da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) dar como certa a vinda de Ancelotti para assumir o cargo de treinador da Seleção após o término do seu vínculo com o Real Madrid, nenhum pré-contrato foi assinado publicamente. Ainda assim, segundo o jornalista André Rizek, do “SporTV”, a entidade tem ‘garantias legais’ para trazer o italiano.
Vale lembrar que vários veículos de imprensa da Espanha tem noticiado que o técnico vai renovar com o Real Madrid. Mas, por possuir essas supostas garantias, a CBF mantém uma postura calma em relação a toda a situação.
Segundo o advogado especializado em direito esportivo Filipi Souza, se houver um acordo, ele precisa ser concreto e está baseado em um contrato.
“As garantias que eventualmente existem em possíveis negociações entre a CBF e o técnico italiano Carlo Ancelotti são de natureza contratual. Se, de fato, houver um ajuste entre as partes, aquilo que é chamado de ‘garantia’ provavelmente diga respeito a uma cláusula contratual com previsão de relevante penalidade em caso de desistência por qualquer das partes“, destacou.
Já Rafael Ramos, que também atua no âmbito, fala que, na falta de um contrato oficial, pode haver um acordo de cavalheiros.
“Parece existir apenas um acordo de cavalheiros, o que não é declarado expressamente por uma das partes, Ancelotti. Portanto, inexiste garantia de que Ancelotti será o novo técnico da seleção brasileira em um futuro próximo. Não há em tais atos a figura do pré-contrato. Se existe algo, no máximo há negociações“, disse.
Há dúvidas se o italiano virá para comandar a Seleção Brasileira. A ideia da entidade máxima do futebol brasileiro é ter o profissional já para a disputa da Copa América, que acontece entre junho e julho do ano que vem.