A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não quer saber de outro nome que não seja o de Carlo Ancelotti. Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, está tão focado em ter o italiano a frente do grupo canarinho que recusou até o técnico alemão no 7 a 1.
Joachim Löw, através de seus empresários, procuraram o mandatário para discutir uma possibilidade, mas ouviram da CBF que falar português ou espanhol era um requisito para o futuro treinador. Desta forma, as conversas sequer avançaram.
Apesar de ser italiano, Ancelotti fala espanhol muito bem, como mostra em suas entrevistas coletivas. E foi em um alto e bom espanhol que o profissional sempre reforçou que iria cumprir o seu contrato, válido até junho de 2024, com o Real Madrid.
Mesmo assim, Ednaldo Rodrigues nunca escondeu o interesse no treinador e desde que Tite anunciou que não continuaria no cargo após a Copa do Mundo, tentou estreitar relações com os representantes de Ancelotti.
Os primeiros contatos, inclusive, segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do “UOL Esporte”, aconteceram antes mesmo do Mundial. Houve uma pausa durante a disputa da competição no Catar e foram retomados logo após a eliminação do Brasil para a Croácia, nos pênaltis.
Apesar de ter vários ‘Planos B’ em sua manga, a CBF vai mesmo aguardar até meados do ano que vem para ter um técnico, no qual possuí convicção de que ele possa ser o do hexacampeonato.
A seleção agora vira as suas atenções para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, que começam em setembro. As primeiras rodadas serão contra Bolívia e Peru, respectivamente, ainda sem horários definidos pela Conmebol.