CBF não quer nem saber e exige mudança no estádio do Palmeiras

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exigiu aos clubes que cobrissem marcas de empresas que não patrocinam a Copa do Brasil durante os jogos da terceira fase da competição. Um exemplo claro foi a marca da Allianz, que não estava visível no duelo entre Palmeiras e Tombense, na noite da última quarta-feira (12).

De acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, do “UOL Esporte”, a entidade quer que apenas as marcas vendidas pela Brax, agência comercial do torneio, apareçam para o público. A medida, que consta no Regulamento Geral de Competições (RGC) e da Copa do Brasil em específico, não foi bem vista pelos clubes.

Vale lembrar que, apenas no caso do Palmeiras, a Allianz desembolsa cerca de R$ 300 milhões para ter o seu nome no estádio. Dessa forma, as receitas do estádio podem sofrer com isso. Quem faz a mediação entre clube e a empresa, neste caso, é a empresa WTorre, parceira do Alviverde.

Fluminense e Paysandu, que também aconteceu na noite da ultima quarta no Maracanã, contou com restrições em patrocínios, mas essa atitude já tinha sido tomada pela administração do estádio anteriormente.

A CBF mandou um ofício aos clubes em fevereiro explicando que todas as marcas que não estão no acordo da Copa do Brasil deveriam ser cobertas.

Neste sentido, esclarecemos que as propriedades de publicidade estática da COPA BETANO DO BRASIL 2023 são de exploração exclusiva da empresa BRAX SPORTS ASSETS, de modo que os Clubes participantes não estão autorizados a utilizar qualquer área do estádio para expor qualquer tipo de marcas ou patrocínios“, diz o texto.