O caso envolvendo um suposto golpe em Magno Alves, ex-jogador do Fluminense e da Seleção Brasileira ganhou um novo capítulo após a Polícia Federal apreender vários bens valiosos da empresa Braiscompany, suposta autora do golpe.
Segundo informações do “UOL Esporte”, o documento da operação da PF diz que “há evidência que parte substancial dos valores aportados foi indevidamente apropriada pelos investigados, dada a variação patrimonial relevante tanto dos investigados quanto das empresas sob sua gestão em curtíssimo espaço de tempo”.
As autoridades complementando afirmando que “há prova da aquisição de bens de alto valor, como veículos, imóveis e aeronaves, bem como de gastos expressivos com bens de consumo”. Segundo a Polícia, várias aquisições foram feitas através de um esquema de pirâmide financeira.
Dentre essas peças apreendidas pela PF estão carros, relógios, notebooks, drones, câmeras digitais, que juntos somam uma quantia milionária.
Além disso, a Polícia Federal também destacou que a empresa “por intermédio de seus sócios, bem como de empresas satélites, as quais tem organizado, gerido, divulgado, distribuído e intermediado supostas operações com criptoativos, que seriam adquiridos pelas vítimas e posteriormente alugados à empresa que, por meio de operações diversas, inclusive com derivativos, repassaria aos mesmos parte do lucro das operações realizadas”
Magno Alves, ex-atacante de Fluminense e Atlético-MG, foi um dos prejudicados nessa ação. O ex-jogador fez 33 investimentos na Braiscompany e afirma que perdeu R$ 32 milhões. O antigo centroavante também acumulou convocações para a Seleção Brasileira, onde fez parte do grupo que disputou a Copa das Confederações de 2001.