O Ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, surpreendeu inúmeros torcedores, principalmente os fãs de Real Madrid e do Al-Ittihadd, com a acusação feita contra o atacante Karim Benzema. De acordo com o profissional, o jogador pode ter ligações com a organização terrorista islâmica ‘Irmandade Muçulmana’. O Hamas, grupo terrorista, é reconhecido por uma ramificação.
Em entrevista à CBNews, o ministro confirmou que Benzema tem “ligações notórias com a Irmandade Muçulmana”. A fala de Darmin surgiu como uma espécie de resposta, para a manifestação feita pelo jogador nas redes sociais, declarando seu apoio à Palestina e à população da Faixa de Gaza. O assunto vem ganhando ainda mais atenção, com o desdobramento das informações.
No Twitter, Benzema publicou: “Todas as nossas orações pelos habitantes de Gaza, que são mais uma vez vítimas destes injustos bombardeamentos que não poupam mulheres nem crianças”. Mesmo com a problemática fala, o Al-Ittihadd, atual clube do jogador, já se prepara para o próximo desafio, que acontecerá na sexta-feira (20), às 12h (de Brasília), contra o Al Taawon.
Benzema aguarda desdobramentos da acusação
Contudo, após a acusação feita pelo ministro, a senadora francesa Valérie Boyer realizou um pedido ainda na última quarta-feira (19), para que Benzema não tenha mais a cidadania francesa e que tenha sua Bola de Ouro desconsiderada. No entanto, a decisão seria tomada caso as autoridades comprovem a ligação do atleta com a Irmandade Muçulmana.
“Se as declarações do ministro do Interior forem verdadeiras, devemos considerar sanções contra Karim Benzema. Uma sanção inicialmente simbólica seria retirar-lhe a Bola de Ouro. Por último, teremos de pedir a perda da nacionalidade. Não podemos aceitar que um francês com dupla nacionalidade, conhecido internacionalmente, possa desonrar e até trair o seu país dessa forma”, disse Boyer nas redes sociais.