Atlético-MG perde peça chave para reta final da temporada
O diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, e o gerente Victor Bagy foram julgados nesta quinta-feira (20) pelo Pleno do STJD e tiveram suas respectivas penas de 60 e 20 dias mantidas. Ambos foram denunciados por ofensas à arbitragem e desfalcarão o Galo na reta final da temporada.
Mesmo com a manutenção das punições, o relator do processo chegou a considerar a diminuição das penas, o que daria parcial provimento ao recurso do Atlético. Caetano ficaria suspenso por 40 dias e Victor por 15, porém nenhum outro auditor manteve a posição, fazendo com que o recurso fosse negado.
No empate em 2 a 2 contra o Goiás, jogo válido pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, Rodrigo Caetano e Victor Bagy protestaram contra a arbitragem, principalmente pela não expulsão de Danilo Barcelos. O lateral protagonizou uma entrada dura na altura da barriga de Guga e recebeu apenas o cartão amarelo, provocando a ira dos dirigentes atleticanos na partida do 1º turno.
A aplicabilidade da punição
Segundo determinação do STJD, Rodrigo Caetano não poderá exercer qualquer atividade como diretor de futebol do Atlético, além de estar impedido de acompanhar a delegação do clube em jogos ou viagens, por 60 dias fracionados.
Caetano começará a cumprir a suspensão nesta sexta-feira (21), quando o Galo viaja para enfrentar o Fortaleza na próxima segunda-feira. A pena de 60 dias será pausada ao fim do Campeonato Brasileiro, em 13 de novembro. Até lá, serão 24 dias de punição, que será inteiramente cumprida na próxima edição da competição.
Dessa forma, o diretor poderá exercer seu trabalho durante a janela de transferências, que começará em 11 de janeiro de 2023, assim como a pré-temporada do Atlético-MG. Os 36 dias restantes da punição de Rodrigo Caetano começarão a ser contados novamente a partir da estreia no Brasileirão do próximo ano.