A Copa do Mundo Feminina de 2027 pode ser feita no Brasil, o que é visto positivamente pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino. O sinal foi dado pela ministra do Esporte, Ana Moser que vê com otimismo a chance de trazer para solo brasileiro o torneio. A ex-jogadora de vôlei explicou em coletiva de imprensa falou sobre a possibilidade.
“O presidente da Fifa vê a candidatura com muita simpatia, como ele disse. Como argumentos para justificar a candidatura, tem a questão da infraestrutura. O Brasil tem uma estrutura muito além do que é necessário para acontecer, construída para a Copa de 2014, mantida e ampliada. Estádios, hotéis, aeroportos… Toda essa estrutura é uma vantagem para a candidatura do Brasil”, afirmou.
A ideia vem sendo tratada pelo Ministério do Esporte juntamente com a Confederação Brasileira de Futebol e também com a Conmebol para sustentar a candidatura para a próxima etapa. Isso porque o fato do futebol feminino estar mais desenvolvido ajuda na propagação da ideia no Brasil. A ministra ressaltou essa quebra de paradigma sobre o esporte.
“Estamos superando a visão de que o futebol feminino não é rentável ou não é interessante. Houve recorde de ingressos vendidos,com capacidade máxima dos estádios. Trabalharam ingressos mais acessíveis, o que chamamos aqui de ingresso social. Ouvimos de representantes de marketing sobre atrelar valores de família, superação, coletivo, valores que o esporte feminino traz. Também é esperado um retorno em termos de turistas voltado ao evento”, disse a ministra.
A Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino de 2027 será a décima edição do quadrienal campeonato internacional de futebol feminino disputado pelas seleções nacionais das federações-membro da FIFA. Ao todo, a Fifa recebeu quatro candidaturas, sendo duas conjuntas, anunciadas em maio deste ano: Brasil; África do Sul; Uefa: Bélgica, Holanda e Alemanha; Concacaf: México e Estados Unidos.