Árbitro que o Brasil inteiro conhece quase foi dispensado por não ter cabelos

Um dos profissionais de arbitragem mais conhecidos do mundo, o italiano Pierluigi Collina participou de um dos momentos mais especiais para os torcedores brasileiros. Acontece que ele foi o responsável por apitar a final da Copa do Mundo de 2002, quando o Brasil se sagrou pentacampeão mundial após superar a Alemanha pelo placar de 2 a 0, com dois gols de Ronaldo Fenômeno.

Atual dirigente arbitral, Collina confessou que, por muito pouco, não foi impedido de trabalhar nos gramados como árbitro por conta de um simples detalhe: o fato de não ter cabelos. Em uma entrevista ao jornal “La Repubblica”, o italiano deu mais detalhes sobre a alopecia, uma condição rara que o fez perder todos os pelos do corpo.

“Tentaram me fazer parar de arbitrar porque tinha perdido todo o cabelo. Quando sofri de alopecia total aos 24 anos, perdi todos os pelos do corpo em duas semanas. Só consegui continuar porque estava ‘muito bem’”, afirmou o ex-árbitro italiano.

Collina deu detalhes sobre outro fato interessante daquela Copa do Mundo conquistada pelo Brasil

Na mesma entrevista, o ex-árbitro falou outro detalhe interessante sobre aquela final disputada entre brasileiros e alemães em 2002, na Copa disputada na Coreia do Sul e no Japão. Collina afirmou que soou o apito final após alguns segundos da etapa complementar apenas porque gostaria de levar a bola do confronto decisivo para casa.

“Tenho a bola da final da Copa do Mundo de 2002. Naquele dia, dei o apito final, acho, com 13 ou 14 segundos de atraso, insignificante para o resultado, só para ter certeza de que a bola estava em minhas mãos, para poder levá-la para casa”, afirmou Collina. Além disso, o ex-árbitro relembrou que, em todas as fotos da cerimônia que deu a premiação para os atletas do Brasil, ele aparece segurando a bola da final da Copa.