Ancelotti define Estevão como cereja do bolo no Brasil

Após dois anos entre conversas e negociações conduzidas com discrição, Carlo Ancelotti finalmente deu seu primeiro passo em campo com a Seleção Brasileira. A estreia do técnico italiano aconteceu na última quinta-feira (5), em Guayaquil, diante do Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Neste primeiro momento, o resultado foi apenas um empate sem gols.

A responsabilidade é grande: colocar a Seleção de volta nos trilhos após uma fase instável e garantir a classificação rumo ao torneio nos Estados Unidos, México e Canadá. Conforme publicou o jornal espanhol Marca, o clima inicial era de “entusiasmo” com a chegada de Ancelotti em sua nova missão. O trabalho, no entanto, será desafiador.

Antes mesmo de definir seu destino na Seleção, o treinador teve uma conversa direta com Casemiro, seu ex-comandado no Real Madrid. Hoje atleta do Manchester United, o volante é apontado como figura central no elo entre o técnico e o elenco. O próprio Marca destaca que Ancelotti o enxerga como “sua rede de segurança”.

Ancelotti busca sequência maior ao lado da Seleção

Com ele, Bruno Guimarães e Gerson completam a nova formação do meio-campo. Na zaga, Marquinhos segue como peça essencial. Já no ataque, pensando em opções além do óbvio, como Vinicius Junior e Richarlison, quem desperta atenção é Estevão. O garoto de 18 anos, que deixará o Palmeiras rumo ao Chelsea após o Mundial de Clubes, ganhou moral ao lado de Ancelotti.

Depois de se destacar nos treinamentos e jogos preparatórios. Estêvão foi acionado como titular no empate sem gols contra o Equador. De acordo com integrantes da comissão técnica ouvidos pelo Marca, Ancelotti se “encantou com sua audácia”. O primeiro impacto ainda não saiu como o esperado, no entanto, o tempo de trabalho é considerado curto.