A lesão de Lucas Moura fez com que o gramado do Allianz Parque virasse motivo de alerta para os jogadores, em razão de sua grama sintética. O camisa 7 precisou deixar o campo ainda na primeira etapa durante o clássico da última quarta-feira (25).
Segundo o “UOL Esporte”, caso o atacante tenha sua lesão confirmada, será o quinto que sofre uma contusão na casa palmeirense apenas em 2023. Antes dele Nahuel Ferraresi (lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito), Galoppo (lesão no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo), Welington (lesão ligamentar no tornozelo esquerdo) e Rafinha (lesão ligamentar no tornozelo esquerdo) foram outras vitimas do estádio.
Em entrevista coletiva após o confronto, o técnico Dorival Júnior levantou dúvidas sobre atuar na grama sintética. O profissional destacou que foi beneficiado quando atuou no Athletico-PR e que há muita diferença se comparar a jogar em uma grama natural.
“Pode ser uma coincidência agora, mas, na minha opinião, sem atingir de maneira alguma as equipes que têm esse tipo de gramado, até porque trabalhei no Athletico-PR, uma equipe que tem esse gramado, de maneira ou de outra fui beneficiado naquele período, mas acho muito desigual você jogar em um gramado natural e depois jogar em um gramado como esse“, afirmou.
O treinador completou lembrando que agora gramados sintéticos na Holanda são proibidos. Dos times que atuam na Série A, Allianz Parque, Nilton Santos e Arena da Baixada utilizam gramados sintéticos.
“Hoje, na Holanda, gramados sintéticos estão proibidos. Alguma coisa de negativo eles perceberam para não aprovarem um tipo de gramado como esse. Agora, se foi aceito [pela CBF], não tenho que falar nada. Apenas lamentável, porque o São Paulo teve vários jogadores lesionados aqui, não sabemos se pelo gramado ou pelo momento de cada atleta“, acrscentou.
Miranda, ídolo Tricolor, fez seu último no Allianz Parque no ano passado. O jogador sofreu uma ligamento colateral medial do joelho esquerdo enquanto atuava. Após isso, decidiu encerrar sua carreira.