Lembrado por grande parte dos torcedores por ter vestido a camisa do Santos, do Milan, do Real Madrid, entre outros grandes times, Robinho acabou deixando a carreira no futebol da pior maneira possível. O ex-jogador foi condenado em última instância, a nove anos de prisão pelo crime de estupro contra uma mulher albanesa numa boate em Milão, ainda em 2013.
O caso ainda ganha atualizações, já que o jogador não chegou a cumprir a pena, por ter vindo ao Brasil. Como a Constituição Brasileira não permite a extradição, a Justiça italiana realizou um pedido para que atleta possa cumprir a punição no Brasil. No entanto, em um último momento, a defesa de Robinho enviou um documento ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), contestando o objetivo da Itália.
Na petição, a defesa do atleta cita a Constituição Federal e revela que o pedido de que a condenação seja feita no Brasil, é uma maneira de ferir a soberania nacional. Participando do caso, o ministro Francisco Falcão, proporcionou um prazo de cinco dias para que a Embaixada da Itália se manifeste sobre a fala dos advogados, e assim, a defesa de Robinho ainda terá cinco dias para a tréplica.
Defesa de Robinho se desdobra sobre possibilidades
De acordo com a defesa do ex-jogador, o pedido da Justiça italiana leva em consideração a Lei de Migração que passou a valer à partir de 2017. No entanto, como ressalta os advogados, a condenação na Itália ocorreu ainda em 2013. O caso ainda deve gerar diversas atualizações, especialmente com o intuito da defesa, de adiar as decisões, com a possibilidade de que a pena aconteça no Brasil.
Em agosto, o STJ negou uma exigência dos advogados de Robinho, que pedida que a Justiça italiana encaminhasse uma cópia do processo traduzido para o português. No documento, a defesa pontuava a necessidade de que o documento estivesse em sua tradução, para que pudesse encontrar irregularidades no procedimento estrangeiro.