A Comissão Permanente contra Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância da Espanha publicou nesta segunda-feira (5) as punições para os acusados de insultar o atacante Vinicius Júnior. O órgão é ligado ao Ministério do Esporte do governo espanhol.
A punição é relativa a dois casos de racismo sofrido pelo brasileiro durante a temporada 22/23 do campeonato espanhol, nas partidas contra Atlético de Madrid e Valência.
Punição por racismo
O primeiro caso ocorreu em janeiro deste ano, momentos antes do clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid. Alguns torcedores do Atlético penduraram uma faixa escrito “Madrid odeia Vinicius” junto de um boneco com a camisa do atacante.
A polícia prendeu quatro suspeitos de terem erguido a faixa e o boneco há duas semanas. Os indivíduos foram julgados pela Comissão e condenados a pagar 60 mil euros de multa, além de terem sido banidos dos estádios por dois anos.
Já o outro episódio aconteceu no último dia 21 de maio, na partida entre Valência e Real Madrid, no estádio Mestalla. Aos 24 minutos do 2º tempo, a torcida do Valência começou a gritar “macaco” quando a equipe ganhava por um a zero do Real.
Poucos segundos depois, Vini Jr. acusou alguns torcedores do Valência que estavam próximos ao campo de terem sido racistas com ele e a partida teve que ser interrompida. Nos minutos finais, o brasileiro se envolveu em uma confusão e acabou sendo expulso.
A Comissão do governo espanhol puniu três torcedores que cometeram atos racistas nessa partida, com multa de 5 mil euros e proibição de frequentar estádios por um ano. O Valência também informou que está tentando identificar os autores do crime contra Vinicius para baní-los do Mestalla.