O Cruzeiro fica sem boa parte das receitas de bilheteria do Mineirão e Gabriel Lima, CEO do clube mineiro explica o porquê.
Entrevista ao ‘globoesporte’, o dirigente detalhou que apenas 50% do que sai no borderô, ficha oficial da partida, fica com a Raposa. A razão disso é uma série de pagamentos que o clube, que opera como SAF, tem que fazer.
“Sai o borderô o valor, como se esse valor entrasse 100%. Mas tem o imposto das SAFs, que é um imposto novo, um imposto do futebol. Tem pagamento para ticketeira, tem uma série de pagamentos que são feitos após o borderô, que dá um valor bem menor, em torno de 50% a menos do que sai no borderô.”, explicou Lima.
A legislação diz que deve ser recolhido 5% da receita mensal do clube nos cinco primeiros anos como SAF. A partir do sexto ano, esse percentual cai para 4%.
Dessa forma, caso o Cruzeiro, segundo o borderô, tenha R$ 1 milhão em bilheterias, apenas R$ 500 mil irão para o cofres do time mineiro.
Ronaldo Fenômeno, o novo acionista majoritário do clube, realizou mudanças na política de ingressos e vem buscando melhoras nas condições do Mineirão. Desde então, o clube segue apresentando lucros financeiros.
Próximo compromisso do Cruzeiro é em casa
Por fim, próximo duelo do time comandado por Paulo Pezzolano é contra o Náutico, pela Série B, no Mineirão. A partida acontece nesta sexta-feira (26), às 21h30 (horário de Brasília). A Raposa lidera a competição com 54 pontos e está perto de garantir o retorno a elite do futebol brasileiro.