Abel Ferreira esquece rivalidade e faz apelo por queridinho do Corinthians

Na noite desta quinta-feira (20), o Palmeiras fez a sua tarefa de casa e venceu o Botafogo-SP de virada pelo placar de 3 a 1. O resultado coloca os comandados de Abel Ferreira ainda com chances de se classificar para as quartas de final da competição. Para isso, o Alviverde precisa vencer o Mirassol no domingo e torcer para que a Ponte Preta não derrote o RB Bragantino.

Em coletiva pós-jogo, Abel Ferreira tocou em um assunto que gerou bastante repercussão no futebol nacional esta semana: o uso dos gramados sintéticos. O português afirmou que entende a crítica de jogadores como Neymar e Thiago Silva, que compartilharam um manifesto contra a grama sintética, mas ressaltou que no Brasil, são poucos os estádios que possuem um bom gramado.

Além disso, Abel fez um elogio ao gramado da Neo Química Arena, do Corinthians. Ele não citou nominalmente o estádio, mas deixou nas entrelinhas que se tratava do estádio do rival. “Me digam um gramado top no Brasil. Tem um, que não vou dizer de quem é, já disse 500 vezes. Façam todos os gramados como aquele. Se fizerem, top. Não fazem e não vão fazer.”, afirmou Abel.

Abel Ferreira entra na polêmica dos gramados sintéticos

Nesta semana, alguns jogadores do futebol brasileiro compartilharam em suas redes sociais um manifesto contra o uso de grama sintética nos estádios do Brasil. Em entrevista à ‘TNT Sports’ antes do duelo contra o Botafogo-SP, Abel afirmou que daria sua opinião sobre o assunto após o jogo e assim o fez. Abel acabou surpreendendo quem acreditava que ele estivesse ao lado do sintético, já que o Allianz Arena, estádio do Palmeiras, tem grama sintética.

“Eu entendo o Neymar. No Mundial, a qualidade do gramado natural era melhor que o melhor carpete que tenho em casa. Mas se a Uefa fiscalizar os gramados do Brasil, passava um, se calhar dois”, disse Abel Ferreira. Entretanto, o português também ressaltou que o calendário brasileiro praticamente impossibilita um bom cuidado dos gramados, o que faz com que muitos times optem pelo artificial.

“Gosto de tudo natural, é o que eu mais gosto. Agora, não há como, aqui no Brasil, um gramado natural acompanhar a densidade de jogos. É impossível”, completou.