A grande reviravolta envolvendo o futuro de Augusto Melo no Corinthians
Acompanhar a política do Corinthians, definitivamente, não é para amadores. Praticamente desde que assumiu a presidência do clube, ao final de 2023, Augusto Melo não consegue ter uma semana de paz – nem quando foi campeão estadual, acabando com um longo período de jejum, sobre o principal rival, no início desta temporada. Agora, para piorar, o mandatário corre risco até de ser preso.
De acordo com a reportagem feita pelo jornalista Jorge Nicola, em seu blog pessoal no portal R7, além da chance de sofrer impeachment no Timão, o dirigente é acusado de lavagem de dinheiro, associação criminosa e até furto qualificado por causa da comissão no caso Vaidebet. Augusto, inclusive, se tornou o primeiro presidente corinthiano a ser indiciado pela Polícia Civil.
Augusto Melo pode pegar até dez anos de prisão
“A prisão nesse momento seria uma exceção e só caberia se, de alguma forma, o Augusto e seus diretores tentassem ocultar provas ou coagir testemunhas”, explicou o delegado Tiago Fernando Correia, que na próxima semana enviará o relatório final do inquérito, de 116 páginas, para o Ministério Público – onde Augusto Melo pode se tornar réu.
Ainda segundo a reportagem, é preciso salientar que o mandatário alvinegro – caso se torne réu, ao lado de Sérgio Moura, ex-superintendente do clube, e Marcelo Mariano, ex-diretor comercial do Timão -, pode pegar penas de quatro a dez anos, por furto qualificado; um a três anos, pelo crime de associação criminosa; e três a dez anos, por lavagem de dinheiro.
“Não passa pela minha cabeça em hipótese alguma renunciar, mesmo porque eu não devo nada. Se teve algum problema nesse contrato, a polícia vai identificar”, afirmou o presidente Augusto Melo, em entrevista coletiva realizada na última sexta-feira (30), na Neo Química Arena, respondendo sobre a possibilidade de renunciar ao cargo.