A cobra está fumando na Inglaterra e Antony pode ficar duas décadas na cadeia

As autoridades policiais de Manchester estão conduzindo uma investigação sobre as alegações feitas pela DJ Gabriela Cavallin contra Antony, jogador da Seleção Brasleira e do Manchester United. As acusações foram formalizadas em um documento de 70 páginas que também foi apresentado ao Crown Prosecutor Service, a promotoria da Inglaterra.

O documento descreve quatro crimes que foram relatados, incluindo assédio, agressão, cárcere privado e lesão corporal grave. Cada uma dessas acusações carrega consigo uma penalidade distinta, que varia de uma possível pena de dois anos de prisão e uma multa de 5 mil libras (aproximadamente R$ 31 mil) no caso de assédio, a uma pena máxima de 26 anos de reclusão no caso de lesão corporal grave.

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Em entrevista para o G1, Gabriela também contou detalhes sobre seu relacionamento com o jogador do Manchester United. “Ele era tóxico, ciumento. Mas eu achava que era normal. Achava que era porque ele gostava muito de mim, que era cuidado… Não via maldade no começo”, afirmou.

A DJ também relatou que chegou a ser agredida enquanto estava grávida de três meses. “Puxava meu cabelo, batia minha cabeça no vidro do carro, me empurrava”, completou.

Gabriella afirmou ter mantido relação com Antony por quase dois anos, tendo, inclusive, morado com o jogador em Amsterdã, na Holanda, onde ele defendia o Ajax. Depois, se mudou com o atleta para a Inglaterra após ele ter se transferido para o Manchester United.

Anteriormente, Gabriela já havia denunciado Antony à Polícia Civil de São Paulo e, mais recentemente, apresentou uma queixa na Inglaterra na última sexta-feira.

No B.O. registado por Gabriella, há o relato de episódios nos quais Antony teria mostrado “descontrole emocional” ao afirmar que “se mataria” após brigas entre o casal. Desde o dia 28 de maio, Cavallin afirma não ter tido mais nenhum contato com o jogador.