Ex-jogador de Atlético-MG e Flamengo, o goleiro Bruno era considerado uma das grandes promessas do futebol brasileiro, superando grandes dificuldades para alcançar o sonho de jogador futebol. No entanto, a história emocionante acabou sendo deixada de lado, após a condenação pela morte da modelo Eliza Samúdio. O caso ainda gera indignação e inúmeros questionamentos.
Na temporada de 2024, completará 11 anos do desfecho judicial que aconteceu ainda em 8/3/2013, no ‘Dia da mulher’. Dois anos após a condenação, a lei brasileira aumentaria o rigor para crimes contra mulheres, ganhando nome próprio: feminicídio. Mesmo com o crime chocante, o goleiro ainda recebia algumas oportunidades para retornar ao futebol, inclusive, no exterior.
Em entrevista ao Canal Nação Urubu 81, ainda na temporada de 2023, Bruno revelou as propostas longe do Brasil, no entanto, ainda contava com o impedimento da Justiça. “Já recebi proposta de fora do país, para recomeçar lá fora, mas eu não posso sair do país. O país não me deixa recomeçar lá fora, a Justiça não me deixa sair para trabalhar”, revelou.
Mãe de Eliza comenta crime envolvendo Bruno
Bruno foi condenado a 23 anos e um mês por homicídio no caso de Eliza, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado. É importante ressaltar que o corpo nunca foi encontrado, algo que impressiona e gera grande revolta, especialmente pelas oportunidades concedidas em outros clubes após a saída da cadeia. Ele foi para o regime semi-aberto em 2018.
Agora, desde janeiro de 2023, segue em liberdade condicional. “Não tem nada que substitui, não tem nada que faça acalmar essa dor. E ela vem acompanhada do fato tambem de até hoje eu não saber o que foi feito com o corpo, da minha filha, de não ter dado um enterro a ela”, Sônia Moura, mãe de Eliza.