Após seis jogos como treinador da Seleção Brasileira, Fernando Diniz foi recentemente demitido do seu posto. A demissão gerou surpresa, especialmente para o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, que divulgou suas reações no último domingo (7).
“O contrato do Fernando ia até o meio de 2024, e em nenhum momento foi combinado que seria interrompido antes”, disse Bittencourt. Em julho de 2023, o Fluminense havia concordado em permitir que Diniz se dividisse entre as funções no clube e na Seleção Brasileira.
A saída de Diniz e a expectativa para o próximo treinador
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, tomou a decisão de terminar o contrato com Diniz, segundo Bittencourt. Espera-se agora que Dorival Júnior, atualmente técnico do São Paulo, tome o lugar de Diniz.
Dorival Júnior tem sido tratado nos bastidores da confederação como o próximo treinador do Brasil após o desempenho ruim de Diniz. Nos seis jogos que fez como treinador, Diniz teve duas vitórias, um empate e três derrotas, deixando a Seleção Brasileira na sexta posição das eliminatórias para a Copa de 2026.
O cenário atual da Seleção Brasileira
No momento, o time tem sete pontos, no limite para se classificar para o Mundial. Com essa posição delicada, a escolha do próximo treinador é crucial, e aumenta a especulação sobre possíveis candidatos.
Notavelmente, Carlo Ancelotti, preferido de Ednaldo para o cargo, renovou o contrato com o Real Madrid até 2026, rejeitando a proposta da CBF. No entanto, independentemente de quem assuma o posto de Diniz, o novo treinador terá o desafio de mover a Seleção Brasileira para uma posição de destaque nas qualificativas para a Copa de 2026.
Nota biográfica dos autores
O primeiro autor é formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000 e trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e mantinha uma coluna no portal UOL. Ele cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.
O segundo autor é jornalista esportivo desde 2006 e com passagens por Lance!, Extra e assessorias de marketing esportivo. Ele é correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Ele tem pós-graduação em Jornalismo Esportivo e formação em Análise de Desempenho voltado para mercado.